O contrato de Paolo Guerrero com o Flamengo se encerra nessa sexta-feira (10), e o destino do atacante provavelmente será o Internacional, com quem já tem um acordo – o clube colorado espera o término do vínculo com a equipe carioca para anunciá-lo. Durante três anos, a passagem do peruano pelo Rubro-Negro teve momentos distintos.
A chegada pela porta da frente, com direito a muita festa, contrasta com a saída pela porta dos fundos, se despedindo sem realizar a sétima partida pelo Campeonato Brasileiro, e ficando livre para continuar no mercado nacional. Relembre a trajetória do peruano no clube:
Primeira contratação de impacto na gestão de Eduardo Bandeira de Mello, Paolo Guerrero chegou ao Flamengo, em 2015, nos braços da Nação Rubro-Negra. Logo na primeira partida, horas depois de atuar pela Seleção Peruana, contra o Internacional – em Porto Alegre – o atacante marcou o seu primeiro gol pela equipe, na vitória por 2 a 1.
A história se repetiu contra Náutico e Grêmio, primeiro jogo do “Depredador” no Maracanã. Contra o Goiás, o atacante não marcou mas deu o passe para Cirino garantir a vitória do Flamengo, completando uma sequência de 100% nos quatro primeiros jogos em campo. Porém, nos 14 jogos restantes da temporada, em que participou, Guerrero anotou apenas mais um gol, e terminou o ano em baixa.
O ano seguinte não poderia começar melhor para o peruano. Sob comando de Muricy Ramalho, Guerrero anotou quatro gols nas quatro primeiras partidas da temporada, incluindo dois contra o Atlético-MG, no Mineirão, pela Primeira Liga.
Após ser eliminado na Copa do Brasil, e no Campeonato Carioca, o Flamengo focou suas forças na busca pelo título brasileiro. O atacante marcou nove gols no torneio (18 no ano, empatando, até então, com sua melhor marca na carreira), mas o Rubro-Negro acabou terminando 2016 sem nenhuma conquista, e colecionando vexames na temporada.
Após três anos de seca, o Flamengo finalmente voltou a levantar uma taça em 2017, com a conquista – invicta – do Campeonato Carioca, e tendo Guerrero como artilheiro isolado da competição, com 10 gols. Porém, a queda na fase de grupos da Libertadores, manchou o primeiro semestre do clube, e deixou uma pressão gigante para o restante da temporada.
No Brasileirão, veio seu primeiro hat-trick no país, contra a Chapecoense, mas novamente o atacante acabou decepcionando no torneio nacional, onde o Rubro-Negro acabou não disputando o título. Na Copa do Brasil, o centroavante fez o possível, mas não conseguiu impedir o vice-campeonato – nos pênaltis – para o Cruzeiro, em Belo Horizonte.
Apesar disso, o Flamengo seguia vivo na Copa Sul-Americana, mas a temporada do peruano foi encerrada por causa de um exame anti-doping, que testou positivo para benzoilecgonina, um metabólito da cocaína, em Argentina x Peru, pelas Eliminatórias.
Após um mês de suspensão preventiva, Guerrero foi punido por seis meses pela Fifa, em dezembro, e só voltaria a jogar quase na metade do ano seguinte, perdendo a final do torneio sul-americano, onde novamente o Rubro-Negro ficou com o vice-campeonato, após ser superado pelo Independiente-ARG.
Após uma intensa luta, sem sucesso, para diminuir a pena e voltar a jogar antes dos seis meses estabelecidos, o jogador retornou aos gramados contra o Internacional, pela 4ª rodada do Brasileirão. Depois disso, o atacante ainda enfrentou a Ponte Preta, e a Chapecoense – onde marcou o seu primeiro gol na temporada.
Porém, quando menos esperava, o atacante viu o TAS (Tribunal Arbitral do Esporte) aumentar a sua pena para 14 meses, o que impediria Guerrero de jogar a Copa do Mundo, pelo Peru. Após uma liminar concedida pelo Tribunal Federal Suíço, o peruano foi liberado para atuar e conseguiu disputar o torneio mundial, mas a Seleção Peruana foi eliminada na fase de grupos.
No retorno ao Flamengo, o centroavante disputou mais quatro partidas, até sentir uma lesão na coxa, antes de completar sete jogos no Campeonato Brasileiro, desfalcando o Rubro-Negro nos duelos contra Grêmio (pela Copa do Brasil e Brasileiro) e Cruzeiro (pela Libertadores), nos últimos jogos antes do término do vínculo.
As negociações para renovação do contrato – que começaram no ano passado – não avançaram, pois o Rubro-Negro e os empresários do jogador não chegaram a um acordo, especialmente no tempo do novo vínculo. Próximo do Colorado, Guerrero sairá muito distante da idolatria esperada quando chegou ao Rio de Janeiro.
Reprodução: Vavel
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