Os bastidores do Flamengo ferveram nesta sexta-feira (28). Isso porque, horas depois de oficializar a demissão de Mauricio Barbieri, o clube acertou a chegada de Dorival Júnior para o cargo de treinador. Dorival, inclusive, já teve seu nome divulgado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e poderá ir à próxima partida do Rubro-Negro, que será contra o Bahia.
Contratado até o fim do ano, Dorival terá 12 partidas para provar que é capaz de comandar o Fla em uma possível arrancada para o título do Campeonato Brasileiro. Ocupando a quarta posição na competição, o Mengo está a três pontos do São Paulo, atual líder.
Ainda sem definir
se Dorival Júnior já comandará a equipe nesta partida, o Flamengo entra em campo para encarar o Bahia às 21h deste sábado (29). No último ano, a equipe rubro-negra conseguiu fazer três pontos na Fonte Nova, ao vencer os donos da casa por 1 a 0, com gol de Berrío. Agora, para seguir em busca do sétimo título na competição, a equipe só pensa em um novo triunfo no território baiano.
Acho mais uma loucura da diretoria, poderia aguardar e escolher com calma após a eleição.
E no restante do campeonato,quem iria comandar o time, hein barbierete?
Não há esse tempo, amigo. Faltam 12 jogos e a competição está indefinida.
Tem que ter um técnico que efetivamente comande alguma coisa. Barbieri, fez como Rueda, não comandava e fazia praticamente o que a torcida indicava. Isto não funciona. Se a torcida pede a saída de Rodinei, ele tira. Se pede a saída de Renê, ele tira. O que fez com Vitinho, só se compara ao mal caratismo de papai Joel, sobre Ronaldinho Gaúcho, ao sacá-lo do jogo (o último que fez pelo Mengão) aos 37 minutos do segundo tempo, para expor o craque à vaias (tinha jogado muito no primeiro tempo e não estava jogando mal, no segundo, mas estava marcado pela torcida).
Pode ser até que, devido à pressão que o contrato impõe (apenas 3 meses), Dorival mude o que tem que ser mudado como, por exemplo, tirar a braçadeira de capitão do super inseguro e intranquilo Réver. Diego Ribas é o líder natural desta equipe.
Que identifique que nem Rodinei e Trauco não são laterais e que podem produzir muito mais, se não tiverem que voltar para marcar. Que identifique a melhor posição em campo, para Uribe, ou efetive Lincoln, ou Paquetá ou Vitinho, como centro avante. Chega de Dourado enganador. Que afaste, de vez outro enganador que é o Berrío, definindo o Rodinei como ponta. Se usar o Paquetá adiantado, como centro avante ou “falso centro avante”, coloque Piris ou Arão em posição mais próxima a Cuéllar, para maior proteção à zaga e assim, reduzir os constantes sufocos e quantidade excessiva de gols, levados depois da copa.
Tem que ter um técnico que, pelo menos, tenha alguma bagagem em time grande.
Não é um perdedor ou um técnico ruim, mas não é um técnico que impõe vibração à equipe, como Abel, Renato Gaúcho, Luxa ou Tite. O seu olhar (até na foto) já diz tudo. É tipo Cuca. Não é perfume, nem fedor.
Para a situação atual, o melhor seria Luxa, mas faz parte de grupo de oposição a EBM e, é óbvio, não é considerado.
Penso que o grupo de jogadores da equipe principal do Mengão tem muitos jogadores de alto nível. Vez em quando, joga como uma seleção, esbanjando categoria, mas tudo é insustentável, some no jogo seguinte. Falta vibração.
Jogadores caros e bons jogam sem funções definidas e sem liderança em campo. Réver é o capitão há muito tempo (quando deveria Diego, pela capacidade de exercer esta função essencial), não tem voz de comando e, muito menos, tranquilidade para lidar com momentos adversos. Ao contrário, enerva-se com companheiros, quando, na verdade, costuma ser a causa da adversidade. Já deu. Pena que Barbieri não tinha comando sobre este e outros aspectos da função de técnico.
Torço para que o Mengão, pelo menos, consiga a vaga para a Libertadores 2019 e que traga o Abelão. Abel sabe montar equipe e colocar as peças certas nos seus lugares. Além disso, traz a motivação em dose adequada. É um cobra criada que não ficou ultrapassado. O Flu lhe deve muito pelo o que fez com e sem craques consagrados. Montou equipes competitivas, do nada. Imaginem o que poderá fazer com craques para cada posição, CT e bom orçamento.
Difícil não crer que já estivesse tudo armado pra demitir Barbieri. O rapaz tem futuro, mas colocá-lo no conando de um clube do tamanho do Flamengo sem ter a bagagem necessária, foi um risco muito grande. Quando ainda tinha Vizeu e Vinicius Jr., as jogadas saíam e os gols saíam. Sem os dois o time desabou. Mas há jogadores lá que podem ajudar mais, mas sem definir o time, mudando a cada rodada, não dava. Dorival tem que definir o time titular e ir com ele até o final, fazendo apenas mudanças pontuais. Não acho que emplaca 2019, fica só pra classificar o time pra Libertadores. Pro ano que vem, com certeza vem Renato Gaúcho ou Abelão.