Por: Higor Neves
Para quem acompanha de perto o futebol de base, o nome de Vitor Gabriel já não soa como uma surpresa. Com apenas 18 anos e 1,84m de altura, o jovem atacante tem chamado a responsabilidade na categoria sub-20. Não a toa, por parte da torcida, existe clamor para que o promissor atleta seja integrado aos profissionais, o que acaba sendo acentuado por conta da fase pouco convincente de Henrique Dourado, Lincoln e Fernando Uribe, centroavantes da equipe principal.
Apesar de ser um dos principais jogadores do sub-20 atualmente, a temporada de 2018 não começou com tantos holofotes para Vitor Gabriel. Contudo, na Copa São Paulo de Futebol Jr, ele mostrou que tinha potencial para ser ‘o cara’ da equipe. Ao todo, foram oito jogos disputados e quatro gols marcados na competição. As principais atuações do Garoto do Ninho foram contra Avaí e Portuguesa. Contra o time catarinense, ele marcou o único gol da partida após armar todo o contra-ataque de forma individual e garantiu a classificação rubro-negra para a semifinal. Já contra os paulistas, ele fez ainda mais: no disputado embate, Vitor marcou dois gols e deu uma assistência para Luiz Henrique, assim participando dos três gols do Fla na vitória por 3 a 2, que deu a vaga na decisão. Na final, entretanto, ele ficou de fora, pois foi suspenso por cartões amarelos.
Após se afirmar como um dos protagonistas no torneio nacional, foi a vez de brilhar no Trofeo Dossena, disputado na Itália. Nesta competição, ele foi fundamental para levar o Flamengo à final de forma invicta. No jogo que decidiu o título, ele brilhou: vestindo a camisa 9, Vitor Gabriel marcou dois gols na vitória do Fla por 3 a 1 e, não a toa, foi eleito o melhor jogador da final, que foi disputada contra a Atalanta.
Agora, o próximo objetivo do jovem centroavante é ajudar o rubro-negro na conquista do Brasileirão sub-20. Nesta competição, ele já tem quatro gols marcados e pode aumentar a conta nesta quarta-feira (12), quando o Flamengo encara o Coritiba, pela quinta rodada da segunda fase. O clube da Gávea está próximo de conquistar a classificação antecipada para a semifinal [VEJA DETALHES], e Vitor terá – no mínimo – mais dois jogos para seguir mostrando seu potencial e, quem sabe, mostrar que tem qualidade para integrar o profissional do Fla no próximo ano.
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Se ele sobe dá uma queimada no Lincoln... Tem que ter cuidado...
Se subir e se firmar... O ideal é tentar fazer o Lincoln que subiu antes e tem enorme valor no mercado internacional se firmar, aí sobe com o Vitor para ir entrando aos poucos... Se o Vitor sobe e não arrebenta de cara, oq é a regra, queima os dois... A imprensa não perdoa quando se trata de Flamengo...
Pode até promover, mas o time não joga com centroavante, só sabe jogar com pivô.....
Pode subir qualquer um, a bola nem chega no atacante, os caras ficam o jogo inteiro rodando na entrada da área batendo cabeça com zagueiro. Nossos laterais não sabem cruzar, nossos meias só sabem fazer infiltração e nossos pontas só cortam pra dentro e chutam. Podia ser o Lewandowski no ataque que ia dar no mesmo.
Vai queimar, assim como vai queimar o Lincon e o Uribe. Esse esquema favorece aos meias e não aos atacantes
Então, ele é mais velho e maior fisicamente que o Lincoln. Não vejo pq não dar uma chance. Coloca ele lá e vê o que acontece.
Base é base, profissional é outro nível!
Já teve gente criticando de forma forte, o Lincoln, esquecendo que ele tem somente 17 anos. Se entrar novamente e ficar apagado durante um jogo, vai ter o mesmo caminho de Adryan, Thomas, Negueba e tantas promessas que deveriam ter amadurecido nas categorias de base.
Tem que ter calma para lançar o Vítor Gabriel, até porque, pode queimar o Lincoln.
O torcedor costuma pensar em salvação da pátria, se esquecendo que muitos jogadores requerem bastante tempo para se firmar. A exemplo disso, podemos citar Éverton Ribeiro, Renê e Cuéllar. Uribe, que vinha de uma excepcional média de gols, ainda não encontrou o seu melhor posicionamento e tranquilidade para fazer seus gols. Tem que ter sequencia e apoio.
É bem verdade que ainda estamos contratando muito mal. Gastamos dinheirama com Berrío, Vitinho (ainda recente, mas certamente, não vai justificar o seu preço elevado), Guerreiro e outros e o resultado foi abaixo do esperado, enquanto o São Paulo montou um excelente ataque a baixo custo (menos do valor de Vitinho). O SP ainda trouxe o excelente Rojas que é infinitamente melhor do que Berrío. O Atlético Mineiro contratou um ponta esquerda de altíssima qualidade, Thomás Andrade, que parece estar bem melhor do que Vitinho e Marlos. Parece que Carlos Noval ainda consegue contratar pior, em relação ao Rodrigo Caetano que, pelo menos, trouxe os Diegos, Éverton Ribeiro, Cuéllar, Renê e Rodinei. Além de contratar mal, Noval foi o responsável pelo caso polemico e desnecessário que envolveu Carpegiani, bem como fomentou a saída de Éverton Cardoso. Para mim, as contratações de Noval e de Felipe Ximenes foram os pontos mais insatisfatórios da gestão Bandeira de Melo, em termos de diretoria.