Por: Yuri Sobral
Não é novidade que o Flamengo montou um time de esportes eletrônicos e escolheu o League of Legends como primeiro projeto da modalidade. Após passar pelo Circuito Desafiante, uma espécie de “Série B” da competição. Agora, neste sábado (08), a equipe rubro-negra enfrenta o maior compromisso desde quando entrou no mundo dos eSports: a final da maior campeonato brasileiro de LOL, o CBLOL. Mas… Você sabe como funciona?
A disputa acontece em dois splits (uma espécie de turno): no primeiro, são disputados três jogos, no esquema Melhor de 3 (MD3). Todos os clubes se enfrentam ao menos uma vez. O que tiver mais ponto, garante vaga na final. Em seguida, o quinto colocado enfrenta o quarto; quem vencer pega o terceiro lugar. Quem ganhar desse duelo joga contra o segundo colocado. E a luta pela taça será entre o vencedor dessa série contra o líder da primeira fase, no esquema Melhor de 3 (MD3). Após esta etapa, a equipe vencedora estará classificada para o International Wildcard, uma espécie de mundialito, que aconteceu no Brasil e a equipe brasileira foi campeã.
A Série de Promoção, onde ao menos um é rebaixado, acontece desta forma: o último colocado do CBLoL continua sendo rebaixado diretamente para o Circuito Desafiante, e o campeão da segunda divisão segue com acesso garantido à elite. A diferença é que o perdedor do confronto entre o quinto e o quarto colocados joga contra o sexto lugar. Quem perder dessa série joga contra o sétimo colocado. O perdedor desse duelo pega o vice-campeão do Circuito Desafiante, valendo a vaga no segundo split.
O segundo split acontece da mesma forma que o primeiro, e foi nesse que o Flamengo conseguiu acesso à elite, e, consequentemente, na final. Foram apenas duas derrotas em toda competição. O confronto acontece no Auditório Araújo Viana, em Porto Alegre, com a presença de torcedores. Bandeirão e bateria estão proibidos pela Riot Games.
A line up do Mengão já está formada. O toplaner da partida é o coreano Jincheol “Jisu” Park; o caçador, também do mesmo país, é o Lee “Shrimp” Byeong-hoon. O midlaner, apesar do nome, é brasileiro: Bruno “Goku” Miyaguchi. A botlane é composta pelo atirador Felipe “brTT” Golçalves e o suporte Eidi “esA” Yanagimachi, que também é do Brasil.
Regrinhas facéis de entender. Tipo cariocão da Ferj.