FOTO: CARLA ARAÚJO/COLUNA DO FLAMENGO
Ano novo, vida nova. Dessa forma começou a temporada do Flamengo. Nesta quarta-feira (02), o clube apresentou Abel Braga como novo treinador, no Centro de Treinamento Ninho do Urubu. Ao lado do diretor de futebol Carlos Noval e do gerente Paulo Pelaipe, o comandante colocou a torcida rubro-negra como um dos principais fatores de convencimento para que chegasse ao Fla, chegando a ler papéis com dados de média de público durante a entrevista.
— Algumas coisas bem relevantes. Uma está aqui. Você poderia estar pensando que é número de jogadores, plantel, mas o Flamengo tem a maior media de público pagante dos últimos 31 anos. Isso diz alguma coisa. Isso está mostrando bem o tamanho, o peso e a grandeza desse clube. E isso é desafio. Todo mundo adora, eu adoro. Eu venho com fome, é extremamente importante poder dar algo mais ao Flamengo -, disse “Abelão”, que também promete uma busca maior de identidade dentro da equipe, aumentando o elo com a torcida.
— Eu não gosto de promessa porque é muito usual. Essa identidade eu conheço. Tem que haver uma identidade maior. Tem que ser maior. Nao é normal todo ano começar com favoritismo e depois quando tem que vencer, alguma coisa não corre bem, falha. Vamos ter que descobrir. O que eu quero que o torcedor saiba é que vou tentar identificar uma situação que acontece na arquibancada para levar para o campo. Quando passa anos jogando contra, você entende como é -, completou.
Durante a entrevista coletiva concedida no CT, alguns nomes de possíveis reforços foram citados pelos jornalistas presentes, além de algumas situações indefinidas quanto à peças do atual elenco, como Diego Ribas e Trauco. Sobre a expectativa por contratações por parte da torcida, Abel tranquilizou ao afirmar que nomes virão, além de ressaltar novamente a paixão dos rubro-negros.
— No Flamengo qualquer coisa se triplica. Tem que ter jogo de cintura grande, inteligência. Levar esse clube ao patamar que chegou de estabilidade. O torcedor pode ter certeza que virá jogador, pode ser questão de um dia, uma hora. Se está trabalhando muito, porque a gente crê que precisamos ter um pouco mais de identidade. Não é normal um time colocar 60 mil no estádio na última rodada em que não valia nada. Nós somos obrigados a ter uma identidade muito grande com isso. Sabendo o peso que essa camisa representa -, finalizou.