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Considerado um exímio marcador, Uidemar teve papel fundamental na conquista do título brasileiro de 1992 pelo Flamengo. O volante exercia função primordial na equipe, de modo que o Maestro Júnior, já com os seus 38 anos, conseguia pensar e armar as jogadas de perigo para o Rubro-Negro. Em entrevista ao canal “BatPronto“, no Youtube, o ex-jogador revelou que não trocaria a conquista da competição nacional nem mesmo pelo Mundial do São Paulo.
Vale lembrar que, naquele mesmo ano, Uidemar recebeu proposta para trocar o Fla pela equipe tricolor, comandada à época por Telê Santana, que viria a ser bicampeã mundial. Segundo o ex-atleta, sua sua escolha foi acertada, pois atuar com a camisa rubro-negra “é diferente do que qualquer outro clube”.
– Não, não trocaria (pelo Mundial com o São Paulo). Porque você ganhar um título no Flamengo é diferente do que em qualquer outro clube. O Flamengo é um clube diferente. Com todo respeito pelo São Paulo, pela geração vitoriosa… Eu fiz a escolha certa. Porque, além de querer jogar, de vestir a camisa desse clube… eu tinha amor por esse clube mesmo não tendo vindo das divisões de base -, disse Uidemar, revelando também detalhes da conversa com Telê Santana, que o convidou para atuar pelo São Paulo.
– ‘Mestre, você vai me desculpar. Mas o meu sonho era de estar nesse clube (Flamengo). E eu quero fazer história, eu quero ser campeão nesse clube aqui’ -, contou o ex-volante.
Considerado “cão de guarda” dentro de campo, Uidemar também manteve “marcação cerrada” na garotada da base rubro-negra, composta à época por nomes como Djalminha, Marcelinho e Paulo Nunes.
– Eu fui buscar essa garotada (Djalminha, Marcelinho, Paulo Nunes…) na noitada umas 15 vezes… Eu cobrava muito… Saíam uns 10 juntos desta turma -, revelou.