FOTO: GILVAN DE SOUZA/FLAMENGO
No Flamengo desde 2016, Rodinei coleciona altos e baixos com a camisa rubro-negra. Atualmente, segue como segunda opção na lateral direita, agora ocupada por Pará. O jogador, que participou dos dois jogos do clube carioca pela Florida Cup, foi entrevistado pelo jornalista Thiago Asmar, do canal “Pilhado“, e contou detalhes de sua difícil infância, antes de se tornar atleta profissional de futebol.
– Minha mãe faleceu em 2002, quando eu tinha 10 anos, com um tumor na cabeça. O meu pai faleceu antes de eu nascer, e a minha avó eu perdi em 2005, quando eu tinha 13. Foi aí que pensei que tudo tinha desabado. Comecei a morar com o meu tio, e foi aí que comecei a ter dificuldade. Meu tio estava andando no caminho errado, começou a vender as coisas de casa, deixou eu e minha irmã passando necessidades. Muitas vezes eu e minha irmã não tínhamos nada para comer, mas eu continuei. Os meus amigos me ajudaram muito na minha infância. Saía de casa em casa para pedir comida na rua. Eu e alguns amigos saíamos do treino, batíamos na casa e tinha uma moça que dava miojo. Aí eu abria o miojo e comia ele duro, sem nenhum dinheiro. Foi muito difícil -, revelou o camisa 2 da Gávea.
O lateral também falou sobre o gol do título do Campeonato Carioca de 2017, marcado sobre o Fluminense. Na ocasião, Rodinei percebeu o volante Orejuela – que foi para o gol após expulsão de Diego Cavalieri –, mal posicionado e chutou de chapa, dando o 34º título estadual para o Fla. Vale mencionar que foi o segundo tento assinalado pelo defensor em cima de um jogador de linha.
– No Orejuela, contra o Fluminense, acabou sendo mais engraçado. Ele começou a correr para trás. Aquele era o segundo jogo em que o Zé Ricardo (técnico à época) tinha me colocado para atuar de ponta. Ele tinha me colocado na quarta-feira, pela Libertadores, e eu fiz um gol. Aí chegou no jogo contra o Fluminense, tomamos um gol logo no começo, eu entrei e comecei naquela correria louca. Na hora da arrancada, eu já sabia que seria gol. Eu estava com gás, aquela bola sobrou para mim, eu dei de chapa e saí para o abraço. O torcedor roubou a minha camisa, tinha que ser comigo (risos) -, concluiu o jogador.
Os dois primeiros títulos de Libertadores da história do Flamengo aconteceram no dia 23 de…
Conquista histórica do Flamengo na Libertadores completa cinco anos neste 23 de novembro Todo torcedor…
Nas redes sociais, Gabigol relembrou título da Libertadores de 2019 O dia 23 de novembro…
Gabigol não será jogador do Flamengo em 2025 Após a final da Copa do Brasil…
Final da Copa Sul-Americana acontece no Estádio General Pablo Rojas, o "La Nueva Olla", em…
Alexsandro, do Lille (FRA), jogou com Vini Jr na base do Flamengo e hoje brilha…