FOTO: VENÊ CASAGRANDE/ COLUNA DO FLAMENGO
O Flamengo passa pelo pior momento da sua história, após dez garotos morrerem em uma tragédia no Ninho do Urubu. O incêndio aconteceu no dia 8 de fevereiro. Apenas 16 dias depois, neste domingo (24), o Rubro-Negro concedeu entrevista para tirar as dúvidas da imprensa e da torcida. No entanto, os advogados de algumas das vítimas foram de encontro ao que foi dito por Rodolfo Landim.
Os advogados, de seis das dez famílias que tiveram seus filhos mortos, conversaram com o site Globoesporte.com, e negaram qualquer contato com o Flamengo após o encontro da última quinta-feira (21), no Tribunal de Justiça.
— Muita coisa dita não corresponde à realidade. Pelo o que apuramos hoje (domingo), nenhuma das 10 famílias procurou pelo Flamengo ou marcou qualquer reunião com eles -, disse a advogada Paula Wolff, que representa a família do volante Jorge Eduardo.
— As duas famílias que represento não se reuniram com o clube, ainda que eu não ache a individualização das conversas uma má ideia. Não posso lhe garantir que família alguma foi procurada ou se reuniu com o clube. Falando pelas de Bernardo e Vitor, posso garantir que não houve reunião –, afirmou Thiago d’Ivanenko, advogado das famílias de Bernardo Pisetta e Vitor Isaias.
— Conversamos e nenhuma das famílias teve encontro com o Flamengo. A avaliação que fazemos é que jogaram para a galera, que queriam dar uma resposta para a torcida, os patrocinadores. Em nenhum momento, eles disseram que aquela proposta feita era só o início da conversa. Não vai ter acordo se o Flamengo não voltar atrás. Entendemos que o presidente está há pouco tempo no cargo, mas isso não justifica – disse o advogado Márcio Costa, que representa a família de Christian Esmério.
As declarações dos advogados foi em cima do que Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, declarou durante a coletiva deste domingo (24). O mandatário afirmou que famílias procuraram o clube após o episódio no Tribunal de Justiça e que, inclusive, uma reunião já havia acontecido na última sexta-feira (22), e outras aconteceriam já nesta semana.
— Algumas famílias nos procuraram para voltar o processo de mediação na Justiça. Isso já voltou a ocorrer na sexta-feira. Longas reuniões. Há outras famílias agendadas para essa semana, o que nos deixa muito feliz. Dou minha palavra de honra que houve uma nova reunião com uma família na sexta-feira. Não posso expor a família. E temos outras reuniões marcadas –, confirmou Landim.
O Flamengo, que foi representado por advogados e pelo vice-presidente geral Rodrigo Dunshee – que deixou o local antes do término das tratativas -, deixou as famílias irritadas na mediação que houve na última quinta-feira (21), no Tribunal de Justiça. Contudo, ao menos uma família está interessada em retomar as conversas, de acordo com o Globoesporte.com. Quanto aos demais advogados, embora critiquem o comportamento do clube, deixam em aberto uma nova possibilidade de negociar com o Rubro-Negro. Porém, Em alguns casos, somente se o Flamengo aceitar o valor mínimo estipulado pelo Ministério Público, que era de R$ 2 milhões, além de R$ 10 mil até que período em que as vítimas completassem 45 anos, se estivessem vivas.
Os advogados planejam uma videoconferência nesta segunda-feira (25) e preparam uma ação coletiva, com todas a maioria das famílias. Indagada se já se movimentam para entrar na Justiça, Paula Wolff deixou aberta a possibilidade de diálogo, apesar das críticas ao Flamengo.
— Estamos tentando o diálogo, mas após essa coletiva do presidente do Flamengo ficou ainda mais complicado. Está ficando cada vez mais difícil –, frisou a advogada.
Outros representantes das famílias não descartam a ideia de uma nova mediação.
— É uma possibilidade. Nesse momento não dá para descartar nada. É um momento inicial, onde tudo pode acontecer. Cada família tem sua realidade e sua necessidade emergencial –, ressaltou Thiago d’Ivanenko, advogado das famílias de Bernardo Pisetta e Vitor Isaias.
— Podemos sentar para conversar, negociar forma de pagamento, tudo certinho. Desde que o Flamengo nos garanta o piso (estipulado pelo MP) –, afirmou Mariju Maciel, representante da família de Jorge Eduardo.
—Há possibilidade de se estabelecer diálogos para acordo. Pois, na verdade, isto já está sendo muito desgastante para as famílias. Com coerência e dignidade, se for entabulado um bom acordo para ambas as partes, não vejo porque não fazê-lo -, avaliou Claudionor Beltrão, advogado da família de Gedson Santos, o Gedinho.
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A verdade é que tem muitos advogado oportunista querendo se dar bem com a desgraça dessas famílias, verdadeiros oportunistas.
PERFEITA OBSERVAÇÃO! HÁ QUE SE SEPARAR O QUE É JUSTO E DECENTE PARA COM AS FAMÍLIAS, COM A GANÂNCIA DE ALGUNS ADVOGADOS QUE SÓ ESTÃO PENSANDO NOS HONORÁRIOS.
Esses advogados só querem sugar as famílias, se ganhar oque for estipulado pelo MP vai ganhar um em faixa de 400 a 600 mil. E uma vergonha isso sim
Estão trabalhando a mente dos familiares por dinheiro. Eles estão arrumando idéia para esse assunto se arrastar por anos na justiça!
Infelizmente a maioria dos advogados são interesseiros e esses são dos priores, são gananciosos!...
Eu acredito no que o meu presidente disse, ponto!
O que esses advogados querem e tomar o dinheiro das famílias e do Flamengo, acredito que muitos deles nem escritório tem. Estão querendo jogar a opinião pública contra o Flamengo.
O FLAMENGO TEM QUE BUSCAR SIM, SER JUSTO E CORRETO EM RELAÇÃO ÀS FAMÍLIAS E PESSOAS ENVOLVIDAS NA TRAGÉDIA, MAS JAMAIS DEVE CEDER AOS ADVOGADOS OPORTUNISTAS E SANGUESSUGAS, AO MINISTÉRIO PÚBLICO, E , PRINCIPALMENTE Á GRANDE INIMIGA DO FLAMENGO, A TV GLOBO,