FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Sem títulos de grande expressão há seis anos, o Flamengo parece conviver com uma pressão maior ano após ano. Se forem levadas em conta as contratações feitas nesta janela de transferências, adquirindo destaques do futebol brasileiro, essa expectativa aumenta. Mas, na visão de Cuéllar, isso é um fator normal para o clube.
— Desde que cheguei aqui sempre vi uma cobrança em cima do Flamengo. Senti que a cobrança é sempre muito alta. Chegaram caras de muita qualidade que vão ajudar o grupo. A cobrança vai ser sempre a mesma. A gente está acostumado com isso, a jogar com pressão. No dia a dia a gente sente isso. Tem que trabalhar a mente sempre para focar no jogo e conseguir o resultado -, contou.
Normalmente, a maior pressão dentro de um elenco cai mais sobre os atletas considerados titulares. No Flamengo, porém, essa cobrança acaba sendo mais dividida, muito por conta da forma como Abel Braga tem conduzido o grupo. Nas primeiras partidas de 2019, o treinador adotou o sistema de rodízio, modificando bastante o time. Cuéllar enxerga com bons olhos essa disputa interna.
— Eu acho que o Flamengo tem dois, ate três times. Eu acho que cada jogador que entrar no jogo vai estar trabalhando pra tentar dar o melhor para ganhar uma posição. Vai ser difícil. É uma coisa boa para o treinador ter 22 caras que podem ser titulares a qualquer momento. Isso aumenta o nível de competitividade do elenco -, afirmou.
A primeira partida decisiva da temporada rubro-negra acontecerá no sábado (09). No Maracanã, o Flamengo enfrenta o Fluminense pela semifinal da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. Por ter feito uma melhor campanha na fase de grupos, o time de Abel Braga possui a vantagem do empate para avançar à final. A bola rola às 19h (horário de Brasília), e a expectativa é de estádio bem cheio.