Com histórico do clássico positivo para o Flamengo em Estaduais, Fla-Flu pode ser recomeço após tragédia

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Por Carla Araújo e Eliza Ranieri

O futebol, de maneira geral, é sinônimo de alegria e diversão. Os últimos dias foram difíceis, tristes e dolorosos, com a perda de dez sonhos de viver do esporte. Agora, é preciso relembrar da felicidade que o futebol nos proporciona para que a tragédia do incêndio no Ninho do Urubu seja superada. Nada mais adequado do que o charme do Fla-Flu para dar um pontapé inicial em um recomeço.

O Fla-Flu está no hino do Flamengo, em canções de arquibancada do Fluminense, além da presença em frases antológicas de grandes jornalistas. E um dos clássicos mais antigos do Brasil terá um novo capítulo nesta quinta-feira (14), no Maracanã, para definir o finalista da Taça Guanabara. Na história, as equipes já se enfrentaram 246 vezes só no Campeonato Carioca, considerando os dois turnos e as fases finais da competição. O Flamengo tem 47,42% de aproveitamento no histórico do duelo, e o Fluminense, 41,73%.

O também chamado Clássico das Multidões é disputado desde 07 de julho de 1912, sendo o quinto mais antigo do país. Na primeira partida entre os dois clubes, o Fluminense levou a melhor: 3 a 2 para o tricolor. Na última vez que se enfrentaram, em partida válida pelo Campeonato Carioca, o placar ficou 1 a 1, em 22 de março de 2018. Porém, levando em consideração todo o retrospecto, o Flamengo leva vantagem no duelo: foram 90 vitórias, 80 empates e 76 derrotas nos 246 jogos já disputados.

Por ter sido o primeiro do grupo na Taça Guanabara, o Flamengo tem, além da vitória, a vantagem do empate neste jogo. Considerando isso, o Rubro-Negro tem 170 dos 246 resultados a seu favor. No entanto, em um clássico, tudo pode acontecer. Para o volante Willian Arão, vantagens e números não são levados para o campo, já que um gol nos últimos minutos de partida pode mudar tudo.

– Esperamos um jogo muito difícil e complicado. Vamos entrar pra vencer a partida e atacar, esquecendo do empate, pelo menos de início. Obviamente, se faltar dez minutos, sabemos que o empate é nosso. Mas não podemos entrar pensando em empatar -, disse o volante, em coletiva de imprensa na última quarta-feira (13), no Ninho do Urubu.

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