Fábio Monken: “Abelão e o fantástico mundo de Oz”

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Salve, Salve, Nação Mais Linda do Mundo!

Hoje jogaremos mais uma vez pelo carioqueta, às 21 horas, em Volta Redonda. O que gostaríamos de presenciar no Raulino de Oliveira seria um treino, um apronto, de nosso esquadrão negro encarnado para o jogo da próxima terça-feira, em pleno carnaval, quando subiremos o morro pra estrearmos na Libertadores 2019.

Utilizei, mesmo, o verbo no tempo certo: gostaríamos, porque não é o que veremos. Digo isso por um simples motivo: Abel não tem a mínima ideia do que faz, nem com o time do Flamengo e muito menos com relação aos anseios da maioria esmagadora da torcida rubro-negra. Ainda não temos um time montado e sequer uma disposição tática a ser seguida senão a da reatividade, mesmo que nosso comandante a negue até sob juramento.

Não é de hoje que vemos e ouvimos as declarações mais estapafúrdias da boca de nosso treinador, cujo qual parece viver no fantástico mundo de Oz. Assim como o mago, interpretado por Frank Morgan, na película de 1939, o professor veste a carapaça da empáfia e adota discurso completamente distinto da realidade que se apresenta tentando esconder o seu medo com brados inflamados contra os que o criticam.

Após alçar o “potente” Willian Arão como pedra fundamental deste Flamengo abelístico, por assim dizer, ainda profere impropérios alegando que seu time não é defensivo, como todos nós podemos cristalinamente observar. Oh, senhor todo-poderoso Abel, será que você é um semideus, dotado de superpoderes, genialidade ímpar e é capaz de enxergar o ponto futuro muito mais do que todos nós reles mortais?

Pelo que o time vem apresentando taticamente eu posso afirmar categoricamente que não, senhor treinador. Você nunca foi e nunca será essa sumidade com extrema capacidade visionária vanguardista a que tanto apregoa. Vejam, por exemplo, a declaração sobre a espetacular triangulação entre Arão, ER7 e Pará!!! Meu Deus, em que mundo esse cara vive? Tirando o ER7, os outros dois não causam temor algum.

Para o Mengão poder trilhar calmamente a estrada de tijolos amarelos e almejar um time realmente moderno, com variação e obediência táticas decentes, rotação entre o setor ofensivo, solidariedade entre os atletas, compactação entre as linhas e uma transição letal após a retomada da bola devido a uma marcação alta, devemos nos livrar definitivamente da mentalidade quixotesca, retrógrada e jurássica adotada até aqui.

Quem eu gostaria que treinasse o Mengão? Um top 20 mundialmente reconhecido, ou ainda um primeiro assistente de algum dos top 5, e com carta branca para montar um departamento de futebol moderno e eficaz. Simples assim. Atualmente isso é possível, já temos cacife e estrutura para um salto de qualidade deste tamanho.

O problema é a mentalidade tacanha dessa nova diretoria, que vem regredindo a olhos vistos fazendo com que percamos duas décadas de evolução em apenas dois meses de gestão, vide a comunicação (inexistente), o setor de marketing (amadorístico) do mais querido e a regressão percebida dentro das quatro linhas. Mas isso é papo pra coluna futura, aguardem e confiem. Vai pra cima deles Mengo!!!

O Flamengo Simplesmente é!

Saudações Rubro Negras a todos!!!

Fabio Monken

Twitter: @fabio_monken

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  • Fábio Monken ultimamente vc tem sido um pessimista de primeira linha, quando vai dar um palpite no placar aqui na coluna já se espera o pior cenário possível da sua parte.
    O Abel não tem passado tanta confiança(ainda) mas deixem o homem trabahar! Lembremos de casos como o de Tite depois da onda “Tolima” em que muitos queriam sua cabeça, ele permaneceu e o resto é história, vamos ter um pouco mais de paciência, esse jogo contra o San José será um bom parâmetro para avaliarmos o que esperar do flamengo temporada.
    Agora falando do fator Arão, vejo este como um dos pontos discrepantes do nosso elenco em relação a outros como o Palmeiras que conta com B. Henrique na volância, a questão aqui não é por um meia no lugar do Arão, é ter um segundo volante a altura para o lugar dele, e isso nosso elenco não tem! Só o Cuellar marcando já vimos ano passado na era Barbieri, fomos bem por um tempo e depois passamos a tomar um caminhão de gols.
    Precisamos de equilibrio em todos os setores, e a contratação segundo volante de qualidade precisa ser prioridade já!

  • Fábio, não tenho o que argumentar sobre seu texto porque perdi (quase) totalmente o interesse pelo futebol brasileiro em geral, pelo Flamengo em particular e depois da tragédia tenho sentido ânsias de vômito constantes. Nada sei sobre a comunicação e o marketing, mas Bandeira e Landim são farinha do mesmo saco ambos covardes e irresponsáveis. Pra quem viu os grandes times do Flamengo, desde a década de 1950, ver o clube pagar fortunas por Vitinho, Arrascaeta, Bruno Henrique, Everton Ribeiro e Rodrigo Caio, beira à heresia. Pagar – e pagar caro – pra jogar no Maracanã só um retardado admite. E por aí vai. Viu! Já cansei. Bem que eu gostaria de torcer contra, pois essa diretoria, esses jogadores e o Abel não merecem títulos (principalmente), mas sei que não vou conseguir. Me resta a indiferença.

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