FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
O Flamengo acertou, na última terça-feira (26), a venda do atacante Henrique Dourado ao Henan Jeinye, da China. O negócio girou na casa dos R$ 25 milhões, valor que superou o desembolsado pelo Fla para contar com o atleta no início de 2018, logo após Dourado ter sido artilheiro do Brasileirão com a camisa do Fluminense. O comentarista Mauro Cezar Pereira, da ESPN, analisou a venda como um alívio para o Fla.
– O Flamengo conseguiu vender Henrique Dourado. Quando eu digo “conseguiu”, é porque, em dado momento, parecia quase impossível que algum clube aparecesse disposto a pagar algo acima dos quase R$ 15 milhões que o Flamengo pagou para contratá-lo. Um clube da China apareceu com a proposta e, dessa maneira, um clube do Brasil corrigiu um negócio mal feito -, disse ele inicialmente, completando em seguida:
– Não que o Dourado não tenha nenhum valor. Ele é um atacante, artilheiro do Brasileirão de 2017, mas não valia todo esse dinheiro, por não ser um atleta de muitos recursos técnicos. Com isso, o Flamengo consegue uma correção de rota, depois de um negócio feito há pouco mais de um ano, em bases muito favoráveis ao Fluminense. Ainda sai com um certo lucro, o que jamais aconteceria se não fosse esse mercado chinês, que faz algumas propostas mirabolantes e até difíceis de entender.
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A idéia da contratação não foi ruim. A questão foio rendimento do jogador, depois que foi contratado.
Jogou muito mal em todas as partidas. Teve a sorte de fazer gols e até bonitos.
Com a chegada de Uribe e Gabigol e a ascensão de Victor Gabriel e Lincol, ficaria sem espaço.
Negócio da China…e foi mesmo!
Fazer gol ele sabe, tanto que foi artilheiro do Brasileiro de 2017, sem fazer só gol de pênalti. O esquema de jogo do Flamengo é que não o ajudou em nada, pelo contrário, o obrigava a fazer coisas que não sabia. Fosse o esquema igual ao do Flu, com todo mundo correndo e jogando pra ele, certamente teria sido bem mais efetivo.