Atualmente no cargo de secretário especial do Esporte, o General Marco Aurélio Vieira esteve no Hospital Vitória, que recebeu dois dos sobreviventes à tragédia da última madrugada, no Ninho do Urubu: Francisco Dyogo e Cauan Emanuel. Na saída do local, falando com jornalistas, o ministro cobrou uma investigação sobre os fatos que levaram ao incêndio, comentou a situação dos meninos que ainda estão internados e falou em “imagem manchada”.
— Uma tragédia não só para o futebol, mas para o esporte brasileiro. Nossa imagem fica realmente manchada. Acredito que há uma sequência de fatos que levaram a uma fatalidade. Há que analisar muito, pesquisar, para que se chegue a uma causa de tudo isso. O que me chamou atenção é que eles estão bem, se recuperando. Há uma esperança de que eles saiam rapidamente daqui. Foi realmente por iniciativa própria que eles conseguiram escapar. O governo está dando todo o apoio. O presidente Bolsonaro fez questão que houvesse uma visita aqui e que se tivesse uma atenção especial com os sobreviventes.
Questionado sobre as causas do acidente, Marco Aurélio preferiu não entrar no mérito, repetindo que se deve esperar por uma análise dos fatos. O secretário revelou um encontro com o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, em que a diretoria do clube, segundo ele, se mostrou ao mesmo tempo disposta a esclarecer o acontecido e abalada pelas trágicas perdas.
— Ainda não sabemos nada. Seria uma leviandade eu falar sobre causas. Tem que ser feita uma análise detalhada, e isso cabe à perícia. Não existe cobrança. Quando há uma fatalidade, quer-se cobrar. Não tem que cobrar. Tem que analisar os fatos e ver o porquê de tudo isso. Estivemos pessoalmente com o presidente Rodolfo Landim. Toda a diretoria do Flamengo está muito abalada e trabalhando na solução desse problema.