FOTO: REPRODUÇÃO
O Flamengo enfrentou o Fluminense, neste domingo (24), e venceu a partida por 3 a 2. No entanto, a equipe comandada por Fernando Diniz entrou em campo com os reservas, com exceção de Paulo Henrique Ganso, enquanto o time orientado por Abel Braga estava com o que tinha de melhor à disposição. Além disso, o Fla abriu 3 a 0 no placar e deixou o Flu encostar. O jornalista Mauro Cezar Pereira escreveu em sua coluna no Uol Esporte sobre o assunto.
Mauro destacou o fato da diferença financeira entre Flamengo e Fluminense. Isso porque, enquanto o Tricolor investiu pouco no elenco, o Rubro-Negro gastou mais de R$ 100 milhões no plantel para este ano. O jornalista ponderou ainda que a diferença entre os rivais não se reflete nas quatro linhas e justificou abaixo.
Veja a coluna na íntegra:
“O placar de 3 a 2 para os rubro-negro no Fla-Flu do domingo seria um ótimo resultado em outros tempos, em diferente cenário. Mas é impossível fazer qualquer análise de tal duelo sem considerar a abissal diferença entre os clubes no momento. Se o Flamengo reduziu dívidas, ampliou receitas e passou a contratar pesado, o Fluminense enfrenta uma das piores crises de sua história. O elenco é modesto, não há possibilidade de grandes reforços e o melhor jogador, Pedro, está lesionado desde 2018.
Enquanto os atletas rubro-negros têm elevada remuneração (há quem receba mais de R$ 1 milhão mensais), os do Fluminense fazem paralisações. O motivo: salários quase sempre atrasados, reflexo da falta de receitas que asfixia o clube. O Flamengo se dá ao luxo de ter na reserva o mais caro jogador já contratado dentro do mercado nacional, Arrascaeta (€13 milhões). Apesar disso, os jogos entre os velhos rivais são muito mais equilibrados do que se poderia imaginar, ante a disparidade financeira existente.
Foram 10 reservas do Fluminense (a exceção era Ganso) contra 10 titulares do Flamengo (estava ausente apenas Cuellar), mas o desequilíbrio que se poderia esperar não existiu. Os tricolores conseguiram igualar o jogo em determinados momentos e saíram de 3 a 0 contra para um honroso 3 a 2. Falta repertório ao time de Abel Braga, que insiste em jogar fora o que herdou de positivo para recuar, ganhar campo às costas da defesa adversária e então chegar velozmente ao gol. É isso e nada mais.
O Flamengo não se impôs, ficando com a bola e empurrando o oponente para seu campo, como poderia fazer diante de um time remendado como o que Fernando Diniz teve que escalar. Quando Gabigol fez 3 a 0, o torcedor rubro-negro imaginava pelo menos mais um para devolver a goleada do ano passado, em Cuiabá. Na ocasião o Flamengo jogou com os suplentes e o Fluminense, de Abel, aproveitou. Desta vez o time do treinador permitiu a reação e o placar final de 3 a 2 deixou gosto um tanto amargo.
A distância do trabalho dos dois treinadores nesses pouco mais de dois meses de temporada é parecida com a que separa as finanças de Fla e Flu. Mas em sentido inverso. Se não fosse pelas individualidades, hoje os flamenguistas praticamente não teriam perspectivas. Já no lado tricolor, o jogo coletivo é a grande esperança. Incrível como mesmo depois de mais uma apresentação decepcionante, Abel e vários rubro-negros falam como se tivessem vencido a poderosa Máquina do Fluminense, bicampeão carioca 1975/1976.
Pior ainda quando o treinador rubro-negro recorre a velhas muletas, sem se aprofundar no mais importante: sua estratégia, incompatível com o elenco que tem, ainda mais ante adversário tão mutilado: “Como você analisa futebol? Pelas chances criadas. Meu goleiro não fez nenhuma defesa. Você quando faz 3 a 0 não precisa sair para cima do adversário. Sofremos dois gols bobos, mas foi bom acontecer. Se vencêssemos por 3, 4, podíamos achar que tudo era uma maravilha. Vou para casa chateado”. Difícil entender o “foi bom acontecer”.
Abel esquece que se o Flamengo acertou a trave, o Fluminense também o fez, que Willian Arão evitou um gol sobre a linha, que a maior bobagem que gerou gol foi tricolor, com Allan errando a saída de bola que levou aos 3 a 0. E que os tentos tricolores nasceram de falhas que seu time titular não deveria protagonizar, ainda mais diante de tantos reservas. Erros de Renê o primeiro gol, de Pará no segundo, ambos ante a passividade de Arão, volante que dizem, “recompõe”, mas quase sempre chega atrasado no interior da área.
Curiosamente, o treinador que saiu de campo derrotado não lamentava tanto: “Comentar em cima de resultado, é aquela história… Poderia ter empatado, evitado gols, a gente fica sempre correndo atrás do próprio rabo. O melhor para o Fluminense, pensando no campeonato, na temporada, era serem poupados. A sequência é o que nos interessa”, disse Fernando Diniz. Os tricolores dificilmente terão resultados mais expressivos do que os rubro-negros em 2019, mas até aqui conseguiram reduzir, no campo, uma distância que seus cofres cheios ou vazios não impuseram.”
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Ver comentários
a hora em que esse cara falar alguma coisa positiva sobre Flamengo, caso contrário não vou perder meu tempo, eta mau humor
Esse cara deve ser um vascaíno ou botafoguense ou até mesmo um torcedor do fluzinho que não tem nenhuma pespequitiva com os timecos e vive criticando o Fla! Vai procurar o que fazer reportizinho de meia tigela!
O cara e flamenguista ele ta certo um time como o flamengo ta ganhado o jogo com placar elastico tem que trabalhar a bola controla o jogo e nao fica atraz pra sir no contra ataque oi ficar apostando nas infiltrações do Arao que a unica coisa que ele sabe fazer , Arao tem que concentra mais no pesse e amacao do jogo e nao quere fazer gol de cabeca que esse jogo de chuverinho ta manjado todos outros time ja sabe
Tem que saber montar um time.
O Flamengo se nivela com os outros times de menor investimento porque tem jogadores comoo nível de Pará, René, Arão e falta um zagueiro de seleção. Contratar pra fente deixando os mesmos de trás que protagonizaram tantas eliminações e ninguém desta diretoria para pensar como aconteceram ou não acompanham futebol.
Será que não tem no clube alguém que saiba montar um time de vergonha do goleiro ao ponta esquerda.
essa coluna esta me deixando contente, finalmente a grande maioria percebeu que mauro cezar, o paulista, vive unica e exclusivamente para achar defeito no flamengo, ao final do ano veremos qual a posicao do flu e do mengao, em todos os campeonatos, sugiro que as pessoas escutem as opinioes dos demais comentaristas, principalmente os ex jogadores, tipo, Junior, Caio, Roger flores, os quais tem opinioes totalmente opostas de Mauro Cezar o paulista, contudo, o UNICO CRITICO CITADO PELA COLUNA, continua sendo o acima, passou da hora de ouvir COMENTARISTAS, ou seja, pessoas que comentam.
Alguém ensina a esse idiota q dinheiro não entra em campo!
Caro engano se dinheiro não entrasse em campo Barcelona e Real nada seriam, e ele é Mengão, e tem razão, Pará, René e Arão ninguém merece, se Abel quer mas um atacante tem opções melhores do q Arão
cara tu não é normal, tu e um reporte tão ruim que só ganha mídia falando mal do flamengo, vai aprender mas sobre futebol vai....pede um curso de técnico pro tite pra ti poder vim comentar sobre futebol....respeita o flamengo
Cara chato, pqp
Mauro vtnc... na época da Unimed, o Flamengo devia salários tinha um time horrível e vencia o fluminense ... isso é clássico!!!! hj o fluminense está mal financeiramente como o Flamengo já esteve seu fdp
Deu nem vontade de ler tudo. O Mauro acho um bom jornalista, faz boas análises políticas e de bastidores. Acho ele comum (fraco) na parte tática e tecnica,mas ta ficando insuportável qnd analisa o Flamengo. Futebol não é banco,empresas etc que o dinheiro é tudo ou quase...Essa "disparidade" precisa de tempo para aparecer e nos momentos decisivos da temporada é que vai se justificar ou não o investimento e NÃO agora...
Acho que o trabalho do Abel poderia está melhor,mas está progredindo. Vamos ter calma
SRN
Não sei como ainda dão crédito para esse cara. Só fala mal do Flamengo.