Na busca por fazer história, o Flamengo recorreu a seu próprio passado de glórias. Nesta quarta-feira (08), o Mais Querido enfrenta o Peñarol em jogo de vida ou morte pela conquista da América e, na delegação, um monumento de puro rubro-negrismo: Leandro.
Convidado pela diretoria, o ex-lateral foi ao Uruguai e está com atletas e comissão técnica. Sua experiência é um diferencial nesta viagem. O craque participou de entrevista coletiva nesta terça-feira (7), mostrou gratidão por fazer parte da viagem e lembrou que um dos maiores momentos do Flamengo foi na capital uruguaia.
– Estou me sentindo muito feliz. Estava brincando com o Abel ontem que estou revivendo situações que passei há 29 anos. Estou muito emocionado por estar presente dentro de uma delegação do Flamengo. O Flamengo é minha casa, me sinto muito à vontade. Estou aqui para trazer uma energia rubro-negra de todos os campeões de 81 e quando eu falo até me emociono. Não só deles, mas do torcedor, pois sou um deles. Estou muito confiante -, disse.
Em 1981, Montevideu foi palco para o jogo de desempate da final da Libertadores. Foi lá que o Cobreloa entrou na roda para o maior Flamengo de todos.
– Foi o jogo mais importante da minha vida. A maior vitoria, nem o mundial se compara. Foi essa pois foi muito sofrida e difícil pra disputar uma partida só. Temos sorte aqui, né? Espero que possamos reviver isso. Dentro da posição delicada que o Flamengo está, pode ser uma alavancada até para o título -, lembrou Leandro.
O cracaço analisou a situação do Flamengo e traçou paralelos com a geração que conquistou a Libertadores pro Rubro-Negro
– A maior dificuldade que o Flamengo vem tendo é que não tinha montado times tão bons quanto este. A pressão por tantos anos sem Libertadores também pesa. A vontade pode ser muito grande. A vontade do acerto pode levar aos erros. Aconteceu nesta libertadores, inclusive –, relembrou.
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Boa tarde da nossa torcida, realmente, é dotada de poucos conhecimentos. Se fosse uma critica estariam varias comentários concordando. MAIS, COMO É UMA DECLARAÇÃO DE AMOR E SATISFAÇÃOI POR JUNTO DA DELEGAÇÃO. NÃO HÁ QUALQUER COMENTARIO A RESPEITO DO MAIOR LATERAL DIREITO QUE JA VI JOGAR, E GRAÇAS A DEUS JOGOU NO MENGÃO E É MENGÃO.
POR FAVOR TORCIDA DO FLAMENGO LEIAM A ULTIMA PARTE DA REPORTAGEM E REFLITAM.
O Flamengo tinha Toninho Baiano na lateral direita, aquela época. Tinha sido comprado ao Fluminense, era um ótimo lateral, habilidoso, forte como um cavalo, atacava e defendia com eficiência, tinha um chute violento, fazia gols. Júnior, originalmente lateral direito, foi parar na lateral esquerda por causa dele. Era o titular absoluto até que surgiu um moleque, cria da casa, craque incontestável já nas categorias de base em 1976, no mesmo time juvenil de Tita e Geraldo Assoviador, e o colocou no banco, e depois no esquecimento. Esse moleque era Leandro. Não vou aqui listar suas conquistas, pois todos sabem. Como jogador profissional, só não venceu a Copa do Mundo de 1982, infelizmente. O resto ele faturou. É um ícone vivo, mais do que ninguém representa o autêntico e raro (hoje em dia) DNA rubronegro, incapaz, num momento desses, de resistir ao chamado do clube amado para dar sua ajuda, transmitir sua experiência aos mais novos, e apenas com a sua presença motivar essa turma que hoje joga no Flamengo. Que, nas muitas dificuldades que o Flamengo terá nesse jogo, os jogadores, nas aflições do momento, olhem pro banco e o vejam lá, incentivando, gritando, motivando, mostrando de que material é feito: uma massa uniforme, pintada de vermelho e preto até à alma. Valeu, Peixe Frito! Só o fato de te ver aí já valeu o ingresso! Vc mora no coração de todos nós, dos que tiveram o privilégio de te ver jogar ao vivo e a cores, como eu, e nos corações de quem só ouviu dizer e agora vê pelos Youtubes da vida o que vc fez com a única camisa de clube que vestiu. Traga pra gente, no bolso e no sorriso, essa sofrida classificação!
Emocionante comentário.coisa Flamenguista de raiz