Foto: Gilvan de Souza
Um gigante em campo que rapidamente caiu nas graças da Maior Torcida do Mundo. Gustavo Cuéllar tem uma característica fundamental desde sua chegada ao Flamengo: a raça. E foi assim que ele se estabeleceu como um dos mais importantes jogadores do estrelado elenco rubro-negro.
O colombiano chegou sem muita pompa no início de 2016. Seu primeiro ano não foi dos melhores e ele mesmo reconhece. Em entrevista ao GloboEsporte.com, o camisa oito citou o banco de reservas e as viagens pelo país como barreiras que atrapalharam seu desenvolvimento.
– Foi um ano muito complicado para mim e para minha mulher. Éramos recém-casados, ela estava grávida do Paolo, em um país com outra língua, eu viajava muito porque estávamos sem o Maracanã e ficava pouco em casa. Vim na expectativa de jogar e ser olhado pela seleção. Foi um período complexo. O treinador (Zé Ricardo) tinha uma convicção, confiava muito em quem estava jogando. Eu respeitei. Os treinadores têm seus gostos. Acho o Zé Ricardo um cara muito inteligente, gente boa demais. Foi um período difícil, mas que me fortaleceu -, disse.
Cuéllar se firmou ao longo do ano de 2017. Virou titular ainda com Zé Ricardo, mas ganhou confiança e espaço de vez com a chegada do conterrâneo Reinaldo Rueda.
– O treinador que me deu a confiança foi o Reinaldo Rueda. Ele já conhecia minha qualidade da Colômbia e me deu oportunidades quando chegou ao Flamengo. É claro que eu soube aproveitar a chance. Mas o Rueda me ajudou a recuperar a confiança. Tive um período de adaptação muito difícil no Brasil, joguei pouco quando cheguei. Sempre soube que tinha muito ainda a melhorar. E a chegada dele foi um momento chave para mim no Flamengo -, contou.
Com seriedade e raça, o volante mostrou que entende o que é Flamengo. Hoje, é uma unanimidade entre a Maior Torcida do Mundo. Não faltam exemplos disso: quando foi substituído, já no final da partida contra a LDU, no Maracanã, ouviu um aplauso ensurdecedor. Cuéllar assume que sua fase atual é uma das melhores da sua vida e citou Abel Braga como um dos técnicos que mais marcaram sua carreira.
– Desde que comecei a ter uma continuidade, tenho vivido momento muito bons. Mas agora estou em um nível que eu não esperava que quero manter, sempre com muito trabalho, pensando em me consolidar no Flamengo e na seleção colombiana. Assim como o Rueda, o Abel foi um cara que me deu muita confiança. Falei para ele que o considero como um pai para mim. Um cara de muito caráter, falava o que tinha que ser falado. Um cara importante na minha carreira, que com certeza vou lembrar para sempre. Foi um dos treinadores que mais percebeu minha qualidade e me deu muita confiança -, afirmou.
As grandes atuações o credenciam para ser chamado para a Seleção da Colômbia com frequência. Cuéllar está na lista final de 23 nomes que disputarão a Copa América a partir do dia 14 de junho.
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