O Flamengo apresenta, desde 2013, uma política de reestruturação financeira. Hoje, aliás, a equipe já colhe frutos do que vem sendo plantado há anos. Elenco valorizado, dois módulos “de primeiro mundo” no Ninho do Urubu e patrocínios altos são reflexos disso. E, para o vice-presidente de finanças do clube, Wallim Vasconcelos, a tendência é que esse crescimento não se estagne, mas sim, que siga sendo gradual.
Para defender sua ideia, Wallim aponta o Estatuto do clube como um grande trunfo. Isso porque, politicamente, o Flamengo também parece estar alinhado e bem resolvido. Segundo o dirigente, o que acontece nos bastidores da política é algo diferente do que costuma se ver, uma vez que projetos são sempre apoiados por uma grande maioria, pensando sempre no bem para o Rubro-Negro e deixando disputas políticas em segundo plano.
– É um caminho sem volta (o crescimento financeiro do Flamengo), porque o Estatuto proíbe de fazer besteira. A quantidade de sócios que entrou em 2013, quando a gente ganhou (eleição), que pensa primeiro no Flamengo… As votações aqui, quando são projetos para o bem do Flamengo, é quase unânime, independente de ser 200, 300 pessoas -, disse, antes de prosseguiu:
— Não tem mais cara que vai entrar aqui, fazer o que ele quer. Esquece, não vem mais. E, diferentemente de alguns clubes, nossas receitas são estáveis, de parcerias de longo prazo, não é um patrocinador que vai entrar e daqui a dois, três anos dizer que não quer mais. A gente já viu que isso no passado não deu certo em vários clubes -, garantiu Wallim em entrevista ao Globoesporte.com.
A reestruturação financeira, aliás, elevou o Flamengo a um patamar de referência mundial. Não a toa, hoje o clube atua com parceria da Ernst e Young, empresa de auditoria que está entre as quatro maiores do mundo. Em todo o continente sul-americano, nenhuma outra equipe atingiu tal patamar, o que faz rubro-negros acreditarem em um futuro ainda mais brilhante.
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Ok. Tudo bem, tudo maravilha, mas vamos ganhar nossos títulos importantes.
Questão de tempo amigo. E quando começar a ganhar não vai parar mais
Tambem acho
Que fique bem claro que o Flamengo é um clube esportivo, com foco maior no futebol, e o que faz um clube gigante, entre outras coisas, são títulos no seu esporte principal. Apesar de ser um clube de regatas, é o futebol hoje o seu carro chefe. Depois da necessária reestruturação financeira, andamos batendo na trave desde 2017, e agora em 2019 chegamos na fase de ganhar esses títulos importantes, que rendem visibilidade, credibilidade e dinheiro. Temos elenco, um treinador competente e experiente, e a maior torcida do planeta, com mais de 40 milhões de pessoas espalhadas por todo canto, com o grito de campeão engasgado há muito tempo. Que nossos diretores tenham plena consciência disso. O Flamengo é um clube, não uma financeira. A sólida situação político-adninistrativo- financeira muito nos orgulha e envaidece, mas queremos títulos. Só assim se entra para a História.