A chegada de Jorge Jesus ao Flamengo trouxe consigo um mix de sentimentos, inovações e, também, de responsabilidades.
Por um lado, a contratação de um treinador europeu de sucesso e com mercado em seu continente mostra como foi enorme a revolução ocorrida no Flamengo nos últimos anos sob os pontos de vista financeiro e estrutural. O clube chegou de fato a outro patamar, sendo respeitado não só como time mas como instituição nos principais centros do mundo. Com isso, ganham o próprio Flamengo, sua torcida e também o futebol brasileiro de um modo geral, mais aberto e bem-visto aos olhos do exterior. Nosso campeonato é mais forte e nossos clubes mais organizados. Nunca antes fora tão nítido que estruturação administrativa e planejamento financeiro são alicerces fundamentais para o sucesso desportivo a médio prazo.
Dentro dos escritórios, vamos bem. Dinheiro em caixa, contas em dia e o cenário cada vez mais otimista. O dinheiro flui normalmente e os investimentos dão retorno. Nosso poder de compra está cada vez maior, e aos poucos todo esse progresso foi entrando em campo, respaldado pelas contratações de peso e pelas reformulações do Ninho do Urubu. Em meio a esse turbilhão de mudanças, tantas das quais nunca vistas por sofridos rubro-negros acostumados com as salvações de papai Joel e com as efervescências de heróis momentâneos e improváveis a la Obina, Hernane Brocador e Angelim, talvez não nos recordemos com a frequência necessária de que a cultura existente no clube é fator determinante para qualquer ambição desportiva. E nós temos essa consciência?
Primeiramente, o Flamengo é, por essência, um time ofensivo. Abrir mão da possibilidade de vitória e da proposição de jogo e se acovardar é uma característica completamente oposta a nossa história, e isso vai de encontro com o que Jorge Jesus pensa sobre futebol. Foi uma contratação certeira da diretoria, mas o passo seguinte é saber até quando irão aturá-lo. De momento, estão creditando e contratando jogadores de acordo com suas demandas. As tratativas por Balotelli em um time com o setor ofensivo potencializado são uma prova disso. Recordemos que, há meses atrás, foram investidos dezenas de milhões em Arrascaeta que pouco jogava por opção do então treinador, Abel Braga, numa demonstração clara de descompasso entre investimento e ambição.
Mas o que será de Jorge Jesus quando a primeira sequência ruim chegar? A realidade brasileira é a de demissão sumária, não importando tempo de casa, controle do vestiário e ideias combinadas. Culturalmente, temos que nos certificar de que todo investimento necessita de confiança e de planejamento. O míster deve ser cobrado, mas blindado em momentos de baixa. A montagem de um elenco em torno das ideias de um treinador é pode se tornar em um grande problema quando se demite com frequência, visto que as opções do seguinte certamente serão diferentes. E essa é deve ser a maior preocupação do Flamengo dentro de campo.
Não somente apoio o alinhamento de contratações e reformulações de acordo com os pensamentos do treinador como acredito que isto seja fator primordial para o sucesso dentro das 4 linhas. Mas para que isso funcione precisamos garantir sua estabilidade. Já somos pioneiros na revolução do futebol nacional. Que, auxiliados e abençoados por Jesus, sejamos também em outras frentes. Vida longa a Jesus no Flamengo!
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Perfeito...!
Mesmo que muitos não tenham consciência a revolução começou em 2013, no Flamengo e não devemos retroceder, temos que dissociar a idéia de que clube popular não pode ou não deve ser rico. Somos gigantes e por isso devemos ser , também, os primeiros, os precursores. Que tal começarmos, agora, deixando que o nosso Jesus trabalhe em paz...
Treinador medíocre, nunca ganhou nada na Europa, um comediante, esse RODRIGO COLI deve está ganhando uma por fora para enaltece-lo ou com certeza é mais UM ANTI. Adeus PIADA PORTUGUESA
E por falar em revolução, não poderia faltar um reacionário...
DESBLOQUEAMOS OS CANAIS PREMIERE, TELECINE, HBO, COMBATE E CANAIS ADULTOS PARA ASSINANTES DE TV POR ASSINATURA DE QUALQUER LUGAR DO BRASIL E TAMBÉM REDUZIMOS O VALOR DA FATURA . SÓ PAGA DEPOIS QUE O SERVIÇO FOR FEITO . ZAP 11957454865
DORIVAL JÁ!
Ilustre RODRIGO COLI, você está correto, o JORGE JESUS, realmente veio para REVOLUCIONAR, ao chegar trouxe NOVIDADES jamais vistas, DRONE, CARRINHO TÁTICO, time todo JOGANDO AVANÇADO, ,coisas diferentes no mínimo. Escrevi aqui QUE O SONHO IRIA ACABAR e a REALIDADE IRIA COMEÇAR. E ela começou com uma AJUDA MARAVILHOSA, o mister recebeu RAFINHA, GERSON e FILIPE LUIS, bom, finalmente os jogos começaram, e convenhamos, o início não está muito bom, PRIMEIRO, JÁ SAÍMOS DA COPA BRASIL, SEGUNDO, PASSAMOS PELO EMELEC A DURAS PENAS, TERCEIRO ESTAMOS EM TERCEIRO NO BRASILEIRO, aproveitamento baixo 54%, agora numa coisa concordo com você, demitir treinador por sequência de jogos ruins é caminho reto para NÃO GANHAR TÍTULOS, a história mostra isso. Fico feliz que você TENHA MUDADO SEU CONCEITO, na época do Abel você e toda a equipe que lhe acompanha pegaram pesado na campanha #FORAABEL,(mesmo com ele com um aproveitamento muito superior ao atual), agora é a vez do Mister e lhe digo se o mengão for desclassificado da liberta(pelo futebol que estamos jogando isso não será nenhuma novidade, em 11 jogos levamos gols em 7), se acabar o ano abaixo da quinta colocação no br, acredite vou continuar com meu conceito, manter o treinador. A torcida não vai ter paciência, agora se por acaso o mister sair e entrar algum treinador brasileiro, por questão de conceito, espero QUE VOCÊ MANTENHA SEU CONCEITO ATUAL, dar tempo ao treinador para mostrar seu trabalho.
Até agora não traduzimos nosso avanço, em termos de administração, responsabilidade, estrutura e uma certa audácia na contratação de jogadores comissão técnica. Vencer o campeonato estadual, diante de adversários menos qualificados, não representa sucesso no futebol brasileiro. Eliminar, nos penalties, o limitado Emelec, quando poderíamos ganhar no tempo normal após fazer 2x0 nos primeiros vinte minutos. Enfim, perder para o Bahia mesmo na Fonte Nova com uma atuação desastrosa de nossa zaga, totalmente aberta, exposta à visitação do medíocre time baiano em várias oportunidades, não é aceitável. Mesmo desfalcado, o nosso time demonstrou muita fragilidade e inoperância ofensiva. Vamos ver os próximos compromissos.
Ótimo texto. Tb sou a favor de apoiar e deixar o trabalho dar frutos. O Santos, no início do ano, era saco de pancadas de todo mundo, levando goleadas improváveis. Fosse aqui e o treinador já sofreria uma pressão insuportável e sairia logo depois, com os "poltroninhas" dizendo: "Não serve pro Flamengo". Sampaoli prosseguiu com o trabalho, apoiado por todos, e hj o Santos lidera o Brasileiro com folgas. É certo que tb só disputa um torneio esse ano, não joga quarta e domingo como os outros, tem mais tempo pra treinar, etc ..mas fica a lição de que se acreditarmos no trabalho os resultados surgirão naturalmente. Só acho que JJ deveria rodar mais o elenco. Ter apenas o time titular bem treinado cria problemas na hora das suspensões e contusões, como ocorre agora. Tem que por o elenco inteiro pra jogar, e na Libertadores usar a força máxima.
É essencial dar tempo para que as ideias sejam implantadas e se solidifique, pois uma mudança de treinador agora pode ser desastrosa, por isso devemos cobrar mas principalmente apoiar. Seria interessante que a diretoria tivesse alguém que entendesse e transmitisse a Jesus o que é o futebol brasileiro.
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