- Coluna do Fla -
Jorge Jesus fez Willian Arão evoluir e jogar um futebol de alto nível. O volante, que sofria duras críticas da torcida, se tornou indispensável para o esquema de jogo do Flamengo. A chegada do portugues parece ter dado ânimo ao camisa 5, que vem feito excelentes partidas com o Manto Sagrado. Ao final da partida, Arão destacou qualidade dos companheiros.
– Acho que fiz boas partidas com outros técnicos. Acho que agora a nossa equipe está jogando muito bem, não só eu como o time todo. É natural que a qualidade de um ou outro se sobressaia. Acho que ele trouxe alguma mentalidade sim da Europa, porque é diferente. Não só pra mim, mas para o time. Os movimentos que a gente tem que fazer… A qualidade de cada um vai se sobressaindo. Não só eu. O Bruno Henrique, Everton Ribeiro, hoje o Vitinho… Todos os jogadores têm crescido e ajudado o Flamengo, e isso é o mais importante, afirmou.
O futebol bem jogado pelo Mais Querido, além de arrancar suspiros da Maior Torcida do Mundo, garante elogios de jornalistas e comentaristas. O show de atuação da equipe rubro-negra reflete em números e o bom funcionamento do coletivo enaltece as qualidades individuais, gerando resultados.
– Não vou dar azar aos inimigos. Nós treinamos no dia-a-dia. O resultado está aí. São boas partidas, boas exibições, independente de quem esteja no campo. As vezes o Mister escolhe um ou outro, mas o padrão continua o mesmo. Obviamente tem o dedo dele. Mas também tem o dedo de cada um. As vezes não joga muito, mas quando entra dão conta do recado, destacou.
Com a vitória desta quinta-feira, o Flamengo chegou aos 55 pontos no Campeonato Brasileiro e se isolou na liderança, com oito pontos à frente do vice-líder. No próximo domingo (13), o Rubro-Negro vai encarar mais um desafio na competição. O duelo será contra o Athlético-PR, às 16h (de Brasília), na Arena da Baixada.
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Guilherme, faço minhas as suas palavras. O que faltava ao Arão era aprender a jogar sem a bola, ir à frente, como sempre fez, e voltar marcando, mordendo, preocupado em retomar logo a bola e não deixar a bananosa pra quem estava atrás. Se adaptou perfeitamente com Gérson, e formou um meio-campo muito forte e coeso, deixando os nossos meias de ofício (Arrascaeta e ER7) livres para criarem à vontade. Foi o treinador, que viu o que ninguém mais conseguia ver, que colocou o Arão nesse patamar, e o Mister está certíssimo quando diz que Arão é “apenas um bom primeiro volante”. Se ficar falando muito, a CBF/Palmeiras “convoca” ele para vários “amistosos” contra a seleção do Timbuktu, de preferência na véspera do jogo contra o Grêmio.
O Arão tá com um desempenho tão monstruoso e o time jogando no padrão dos tops europeus, que nem lembro o nome do cara que jogava ali de 1° volante antes do Arão.
Parece que está na posição há anos.
Enquanto isso no “fortíssimo” campeonato saudita Gustavo Cuellar ( quem?)não consegue se adaptar…se optasse por ser mais humilde e ficar com certeza o mister iria molda lo e prepara lo para vôos mas altos na carreira…bem a vida é feita de escolhas e cada um é responsável por a suas…
Faltava um pouco de intensidade ao Arão. Muitos jogos ele parecia que estava dormindo, mole na marcação, etc. Já as infiltrações, jogo aéreo, sempre foram um ponto forte dele, bem mais participativo na frente do que o Cuellar. O que mudou com Jesus foi uma maior intensidade do Arão sem a bola. Está mais combativo, mais atento na marcação, roubando muitas bolas, destruindo jogadas, e com a qualidade maior que o próprio Cuéllar não tinha tanto, já distribui muito bem esse bola, pisa na área. Mas o Gerson fez muito bem ao Arão, pq um cobre o outro. Podem reparar que quando um dos dois vai dar o combate no meio, o outro está na sobra. Está funcionando muito bem. Parabéns aos dois jogadores e ao mister, que conseguiu explorar o melhor futebol dos dois!
Como era o nome daquele ruivinho, gringo, que diziam jogar mais que o Arão, hein?