FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
Desde sua estreia pelo Flamengo, no dia 21 de janeiro de 2016, contra o Ceará pela Taça Asa Branca, Willian Arão passou por inúmeros momentos de desconfiança e críticas até se tornar, hoje, o jogador com mais desarmes no elenco mais vitorioso dos últimos 38 anos. Foram 64 jogos até chegar ao Mundial de Clubes, no Qatar, e falar com exclusividade ao portal ‘O Globo’ sobre os principais fatores desta volta por cima dentro das quatro linhas e nos corações das arquibancadas.
– A chegada de qualquer filho muda a pessoa, de dois então… Logo depois que o Natan nasceu, eu fiz o gol contra o Grêmio. O Mister até brincou. Falou que sabia que eu ia marcar, porque estava muito feliz pelo nascimento. Meus filhos nasceram pé-quente. Com quase dois anos (Isabel, de dois anos, e Natan com 4 meses), já têm Libertadores, Brasileiro e Carioca… guardo camisa, chuteira e caneleira. Quero mostrar para os meus filhos que o pai conseguiu ser uma inspiração. Vão ver que as pessoas não acreditavam tanto em mim, me criticavam, mas pude jogar e ser campeão com o Flamengo. Tento não pensar tanto no futuro, mas às vezes não tem como não imaginar -, revelou durante a entrevista.
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O volante, que já marcou 24 gols com o Manto Sagrado, relembrou, ainda, as brincadeiras que viralizaram logo no início do trabalho de Jorge Jesus no Flamengo.
– O patinho feio… No início, comentaram bastante. Depois de algumas semanas tinham esquecido. Mas o ”tá bem, Arão” e o ”tá mal, Arão” viralizaram de uma forma… Fico feliz de poder mudar isso. Era um posicionamento errado meu, uma cobrança do Mister que as pessoas levam para a maldade. Mas, quando você dá a volta por cima, é prazeroso demais -, reconheceu.
Willian Arão está com a delegação no Qatar e, nesta segunda (16), fará o reconhecimento do gramado no Khalifa Stadium. A estreia do Flamengo no Mundial de Clubes está prevista para terça-feira (17), às 14h30 (Brasília), contra o Al-Hilal, ex-clube de Jorge Jesus.
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Até a chegada do Mister, Arão era segundo-volante, posição hj ocupada (com larga vantagem) por Gérson. Arão tem o elã de atacar, de surgir de repente na área e fez muitos gols assim. Como no Flamengo existia o mau caráter (hj no Al-Hilal) pra jogar de primeiro-volante, Arão jogava mais adiantado mas não tem o mesmo talento de Gérson pra essa função. A "sacada" do Mister (e que nenhum outro treinador teve) foi a de enxergar Arão como um primeiro-volante de qualidade, com bom passe e boa saída de bola, ao contrário de um volante brucutu, daqueles que só sabem defender, dar porrada e dar passes para trás. Arão se encaixou muito bem nessa função, e tb não abdicou de sua vocação para o ataque, pois o esquema do Mister permite que haja essa movimentação desde que não se abram os espaços ao defender. E assim foi. Arão é hj figura incontestável e necessária à equipe, está em boa fase e merece os elogios que recebe. Com o Mister passou a ser implacável na marcação sem deixar de ser surpreendente no ataque. Um ganho formidável de produtividade. Só desejo a ele um grande campeonato mundial de clubes. Referência, ele já é. De humildade, de caráter e de determinação.
Tá bem arão tá muito bem nosso guerrero
Tá bem arao