FOTO: RODRIGO ANTUNES/COLUNA DO FLA
Por: Higor Neves e Rodrigo Antunes
O Flamengo estreia no Campeonato Carioca de 2020 neste sábado (18), às 16h, contra o Macaé, em partida que será disputada no Maracanã. A equipe que entrará em campo será bem diferente da que o torcedor rubro-negro se acostumou a ver na temporada anterior. Isso porque, com boa parte do elenco ainda de férias, garotos recém-promovidos e outros que ainda estão nas categorias de base vão representar o Mais Querido. Um deles é Luiz Henrique, jovem que, apesar da pouca idade, já está acostumado a lidar com a pressão.
No Flamengo desde os 11 anos de idade, o Garoto do Ninho foi levado à Gávea através de Zico, maior ídolo da história do clube. Em entrevista exclusiva ao Coluna do Fla, Luiz contou um pouco de sua história e revelou a ‘benção’ do Galinho no início da trajetória pelo Rubro-Negro.
– Com 10 anos, eu estava no Magnatas (equipe de futsal) fui jogar contra o Flamengo na Gávea. Fiz dois ou três gols, e o Flamengo me chamou. Não deu para eu ir, continuei no Magnatas. Pouco depois, o CFZ (Clube de Futebol Zico) me chamou para jogar no campo. Com 11 anos, fui para o Flamengo – contou o atleta, antes de prosseguir:
– Fui para o Flamengo na época que o Zico entrou para a diretoria. Ele chegou ao Flamengo e levou uns 25 garotos, e eu fui um deles. Fiz o teste e passei, já no futebol de campo. Das pessoas que vieram do CFZ, sou o único que permaneceu até agora.
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Desde a chegada, foram nove anos nas categorias de base do clube da Gávea. Nesse período, Luiz Henrique acumulou títulos. No sub-20, ele conquistou os títulos de maior expressão no futebol nacional: Copinha, Campeonato Brasileiro e Supercopa do Brasil, além do Carioca.
– A sensação de ganhar tantos títulos é de que deixei meu nome marcado na base do Mengão. Ganhei a Copinha. Depois ganhei Carioca, Brasileirão e Supercopa do Brasil sendo capitão do time. Pude levantar esses dois canecos inéditos, o Flamengo nunca tinha vencido Brasileiro e Supercopa. Ganhar, como capitão ainda, e ajudando a minha equipe dentro e fora de campo, passando experiência para os meus amigos, é uma sensação inexplicável, não tem coisa melhor.
CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:
A palavra que eu defino a base do Flamengo em minha vida é: sensacional. Comecei com 11 anos, já ganhando títulos, e agora com 20 anos terminei o ciclo ganhando mais títulos ainda. Vou levar como experiência para o profissional.
A sensação de ganhar tantos títulos é de que deixei meu nome marcado na base do Mengão. Ganhei a Copinha. Depois ganhei Carioca, Brasileirão e Supercopa do Brasil sendo capitão do time. Pude levantar esses dois canecos inéditos, o Flamengo nunca tinha vencido Brasileiro e Supercopa. Ganhar, como capitão ainda, e ajudando a minha equipe dentro e fora de campo, passando experiência para os meus amigos, é uma sensação inexplicável, não tem coisa melhor.
Encerro meu ciclo no sub-20 do Flamengo com a sensação de dever cumprido e cabeça muito tranquila. Tive o privilégio de ganhar títulos que o Flamengo nunca tinha vencido. Tive outro privilégio de levantar, como capitão. Só tenho que agradecer a Deus e manter o foco, como sempre fiz.
Eu tenho apenas 20 anos, mas sou o mais experiente dessa rapaziada que está subindo para disputar o Carioca. Fui capitão no último ano de juniores e já era um espelho para eles. Fico com a cabeça tranquila, para passar confiança aos meus companheiros. O que eu puder, vou ajudar aos outros, junto com os que já subiram, como Vitor Gabriel, Vinicius (Souza) e Lucas Silva, e mais ainda com as contratações que estão chegando e provavelmente vão jogar conosco. Que possamos fazer uma excelente Taça Guanabara.
O meu maior desafio agora no profissional é me adaptar ao jogo profissional. Quero fazer isso o mais rápido possível, para conseguir entrar bem e me adaptar ao esquema de jogo do Jorge Jesus.
Eu espero jogar em qualquer posição. Jogador não pode escolher a posição que quer jogar. Tem que saber jogar em várias e estar preparado sempre. Eu terminei o ano como segundo volante e espero ter oportunidades nessa vaga. Mas se pintar brecha em outras posições, estarei pronto.
Eu acho que essa versatilidade pode me fazer ganhar muitas oportunidades. Um exemplo disso é o Gerson, que é versátil, canhoto, assim como eu. Ele tem muita qualidade, é intenso, ele sabe ler o jogo, isso sim é ser um jogador versátil. O Jorge Jesus gosta bastante disso. Eu observo bastante o Gerson, tudo que ele faz com a bola, sem a bola, tento aprender. Acho que isso pode me ajudar a ter oportunidade no profissional.
Minha meta para 2020 é me tornar um jogador de alto nível no profissional, começando pela Taça Guanabara, para me valorizar. Quero estar jogando, ganhando, firme fisicamente e com a cabeça tranquila dentro e fora de campo. Quero vencer títulos e comemorar com a Nação Rubro-Negra.
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Ninguém nem se empolgue, é fraco. Jogava muito quando tinha 16/17, depois parece que esqueceu de jogar bola.
ESSE LUCAS DEVE TA LOUCO OU DEVE TORCER PARA OUTRO TIME EM FALAR QUE O LUIZ HENRIQUE NÃO JOGA BOLA,O CARA QUE PENSA NO MEIO CAMPO DO FLAMENGO SABE A HORA DE ACELERAR O JOGO E TAMBEM SABE CADENCIAR O JOGO,TEM UM EXCELENTE PASSE E VISÃO DE JOGO,FORAM RARAS AS VEZES QUE ASSISTI OGO DELE E JOGOU MAL,SERA UM EXCELENTE OPÇÃO PARA A EQUIPE ESTE ANO.
Dá até medo pois último aval do Zico no Flamengo foram Diogo e David, benza Deus...