Jornalista acredita que saída de Pelaipe não mexerá com o futebol do Flamengo

FOTO: ALEXANDRE VIDAL / FLAMENGO

A saída de Paulo Pelaipe, gerente de futebol do Flamengo, é encarada por alguns como uma ‘queda de braço’ entre Luiz Eduardo Baptista, o BAP, e Marcos Braz. O VP de futebol, no entanto, colocou panos quentes na polêmica e negou que haja qualquer desconforto internamente no clube – apesar de assumir ter sido surpreendido com a saída de seu braço direito.

Em seu blog para o portal UOL, Rodrigo Mattos afirmou que a demissão de Pelaipe gerou, sim, desconforto principalmente pela forma com que a decisão foi conduzida. Apesar da guerra interna, o jornalista acredita que o futebol rubro-negro não será afetado.

– A saída do gerente de futebol gerou desconforto entre membros da diretoria do Flamengo com o presidente Rodolfo Landim. A forma como a demissão foi conduzida foi considerada ruim por gerar uma crise, é questionada a falta de autonomia de Marcos Braz e os motivos (…). Apesar da crise, não há nenhum indicativo de mudança no futebol do clube, nem diretores, nem de técnico.

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Há, ainda, muitos questionamentos sobre o motivo da demissão inesperada de Paulo Pelaipe – através de um e-mail do RH. Após a saída, muitos torcedores se posicionaram contra a decisão e pediram, inclusive, a saída de BAP, apontado como principal responsável pela baixa.

– A principal justificativa para a decisão foi a condução do caso da premiação de funcionários do departamento de futebol que gerou uma crise no dia da final do Mundial de Clubes. A diretoria obteve dados pelos quais chegou a conclusão que Pelaipe piorou a crise jogando gasolina na fogueira. Essa versão, no entanto, ainda não foi apresentada a outros membros da diretoria. Houve cobrança de um vice para Landim dar uma posição pública do clube. Mais do que isso, a condução da demissão é considerada inábil gerando uma crise -, escreveu Rodrigo Mattos.