FOTO: REPRODUÇÃO/FLATV
A maior tragédia da história do Flamengo foi o incêndio que atingiu o alojamento das categorias de base do Flamengo, no Ninho do Urubu. O acidente resultou na morte de 10 jovens atletas do clube. Um ano e cinco meses depois, esse assunto gira em torno de polêmicas. Na última segunda-feira (27), o vice-presidente geral e jurídico do Mais Querido, Rodrigo Dunshee, concedeu uma entrevista à FlaTV e o tema virou pauta. No entanto, uma fala do dirigente repercutiu mal entre os familiares e advogados que cuidam dos acordo indenizatórios.
De acordo com o Uol Esporte, a declaração de Dunshee sobre “oportunidades perdidas” pelas famílias das vítimas que ainda não chegaram a um acordo com o clube, não teve uma boa repercussão. Segundo o portal, advogados dos familiares indicam que não foram mais procurados pelo clube. O incêndio completou um ano no último dia 8 de fevereiro e, até o momento, o Rubro-Negro só conseguiu indenizar as famílias de quatro vítimas fatais. Entre elas estão os familiares de Athila Paixão, de Gedson Santos, o Gedinho, de Vitor Isaias e com o pai de Rykelmo (neste caso falta a mãe, que acionou a Justiça).
Além da mãe de Rykelmo, as famílias de Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Jorge Eduardo, Pablo Henrique e Samuel Thomas ainda não tiveram um acordo selado com o clube. O UOL Esporte informou que procurou os representantes das famílias que ainda não foram indenizadas pelo Fla e questionou sobre contatos recentes do clube. Mas segundo o portal, as respostas foram negativas.
Em contato com o Uol, Arley Carvalho, representante de uma das famílias ressaltou que chegou a haver um ensaio de aproximação por parte do clube após a CPI da ALERJ que investiga o incêndio no Ninho, mas não foi à frente: “Depois de muito tempo, o Flamengo fez contato conosco através da sessão lá na Assembleia Legislativa. Mas desde então, nenhum contato foi feito, nada foi falado“, disse.
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Em sua participação ao vivo na FlaTV na segunda passada, Dunshee disse acreditar “que as famílias que não fizeram o acordo estão perdendo uma oportunidade“. O dirigente completou dizendo que o Flamengo não quer terceirizar o dano causado às famílias e afirmou que o clube sabe de sua responsabilidade.
— Queremos resolver a questão financeira, mas entendemos que o valor que demos para três famílias e meia não pode ser menor que as demais. Chegamos em um valor aceito. O valor base precisa ser igual na outra família. Não seria justo com a família que fez o acordo, que acreditou no Flamengo em primeiro lugar. Acho que as famílias que não fizeram o acordo estão perdendo uma oportunidade. O Flamengo não quer terceirizar o dano. O Flamengo sabe da responsabilidade dele. Milhões de oportunidades estão sendo perdidas -, finalizou.
O incêndio que atingiu o Ninho do Urubu completou um ano em 8 de fevereiro e as investigações seguem em andamento. No dia 07, a Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava os responsáveis pelo incêndio e indiciou o ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, e outras sete pessoas por dolo eventual e 14 tentativas de homicídio. O documento foi entregue ao Ministério Público Estadual e a investigação está por conta do órgão.
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Há ta foi o UOL, o mesmo site que um tal Juca trabalha e senta o pau no mengão direto como se fosse o senhor da verdade, ai junta esse bando de oportunista desses advogados que na verdade só ligam pra receber seus 30% isso sim, aquela tal de Gislaine Nunes era uma verdadeira vampira de clubes endividados jogador saia do clube dia seguinte tinha ação trabalhista nas costa deles e ela como advogada ficou milionária assim, agora os clubes conseguirem se estabilizar mais ela perdeu a mamata dos processos, na verdade a mídia só gosta de tentar denegrir o Flamengo eles pouco ligam pras famílias dos envolvidos pouco ligam!!
Concordo com vc, Leonardo. Por isso é que alguém lá de dentro precisa urgentemente fechar a boca dos capangas, pra não ficar dando munição aos detratores. É melhor ser criticado por não falar nada do que por dizer bobagens à mídia bairrista.