FOTO: DIVULGAÇÃO / TEAM ONE ESPORTS
A pandemia do novo coronavírus de espalhou pelo mundo, e muitos eventos tiveram que ser cancelados ou paralisados. A principal competição do League of Legends brasileiro, por sua vez, irá retornar nesta sexta-feira (10), em um formato inovador, de “home office“, com os atletas jogando de suas casas. Em entrevista ao site do Globo Esporte, o diretor de eSports da Riot Games do Brasil, Carlos “Cacophonie” Antunes, explicou como irá funcionar o torneio, além de detalhar como se opera um campeonato de alto desempenho como o CBLoL.
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— A gente passou alguns dias trabalhando com as equipes e jogadores para garantir que todas as máquinas tenham a especificação adequada. Aumentamos a equipe de suporte, a rede de internet, para que cada ponto de contato a gente saiba onde pode haver limitação. Para a gente que joga em casa, o LoL é tunado para dar uma boa experiência, mas no competitivo, o mínimo de segundo faz a diferença. Altura de cadeira faz a diferença. Tudo isso é uma dificuldade – argumentou Antunes, que prosseguiu:
— Fizemos investimentos agora para promoção remota, mas não vemos como prejuízo. Já tivemos ideias para coisas no futuro. Nossa responsabilidade é entender o momento e preservar ao máximo a saúde. Estamos acompanhando a evolução do quadro aqui em São Paulo -, detalhou.
A Riot Games tem trabalhado nas últimas semanas para produzir conteúdos específicos, com muitas pessoas envolvidas para adaptar e aperfeiçoar detalhes como câmeras, som, videografismo e animação digital. Evitando aglomeração e se adaptando à quarentena, os narradores e comentaristas estarão em suas residências. Porém, antes mesmo do isolamento social por conta do Covid-19, a Riot teve de se desdobrar, às pressas, para realocar o CBLoL por conta da destruição no estúdio, causada pelas enchentes em São Paulo, no mês de fevereiro.
— O switcher, uma sala com operação de câmera, saída de áudio, replays… Isso tinha uma sala física com pessoas trabalhando. Hoje temos um switcher virtual. Cada um na sua casa, com duas telas de computador monitorando basicamente o que faziam juntos -, explicou Antunes, antes de concluir:
— Esse ano trouxe desafios. Teve chuva no começo do ano, fomos a um set temporário. Levantamos um show. Estamos voltando com outra solução. É um ano histórico. A comunidade nos ajuda a entender como voltar. A comunidade é compreensiva com algumas limitações. Todo mundo quer ver o CBLoL de volta. Esse tem sido um ano bom para ouvir e ver que estão todos juntos -, encerrou.
O Flamengo Esports ocupa a segunda posição do CBLOL, com 08 vitórias, atrás do líder Vivo Keyd, que tem 09. O Fla enfrenta a KaBuM! Esports, nesta sexta-feira (10), às 16h (horário de Brasília). No sábado (11), o Rubro-Negro encara o INTZ, às 15h (horário de Brasília), enquanto que no domingo (12) o adversário será a PaiN Gaming, às 16h (horário de Brasília).
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