FOTO: DIVULGAÇÃO/PALMEIRAS
Hoje no Atlético-MG, Alexandre Mattos teve altos e baixos enquanto era diretor-executivo do Palmeiras no período de 2015 até 2019. No alviverde, conquistou duas Copas do Brasil e dois Campeonatos Brasileiros. Em entrevista ao programa “Fox Sports Rádio” desta quarta-feira, Mattos analisou os projetos da equipe paulista e do Flamengo, enxergando muitas diferenças. Segundo o dirigente, o ponto fundamental foi a contratação de Jorge Jesus, que fez total diferença na temporada do ano passado.
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– Não dá pra comparar os projetos. O Flamengo em 2013 começou encabeçado pelo Bandeira e toda a sua gestão, arrumou financeiramente, e agora o Marcos Braz, que eu acho espetacular, sou fã demais dele, acho um dos maiores dirigentes de toda a história do futebol brasileiro, é um amigo que respeito, tanto ele quanto Landim. Se não fosse o Palmeiras em 2016 e 2018, o Flamengo estaria comemorando o tri do Campeonato Brasileiro.
– Muita gente me criticou o fato do Palmeiras ter contratado jogadores em 2019 pra preencher elenco e o Flamengo de ter ido atrás de titulares. Simples, por questão de necessidade. Em 2018 fomos campeões brasileiros utilizando time reserva quase um turno inteiro. Não tinha necessidade de buscar jogadores com status de titular. Já o Flamengo precisava de atletas assim. Mas o que fez a diferença foi a percepção da diretoria de ir buscar o Jorge Jesus, e isso foi fundamental. Não tenho a menor dúvida disso. Os jogadores compraram a ideia.
– O Flamengo joga com uma linha alta, onde os quatro homens da frente, Gabigol, Arrascaeta, Everton Ribeiro e Bruno Henrique, todos dão pressão na bola. São jogadores que não faziam isso [antes da chegada de Jesus]. Por que o Gabigol não ficou na Europa? Simples. Por que o Gerson teve dificuldades lá? Eles compraram a ideia do Jesus.