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Mauro cobra visibilidade para brasileiros em negociação por direitos de transmissão na Europa: “Não pode ser tapa buraco”

FOTO: REPRODUÇÃO/ESPN

Na última quarta-feira (15), foi divulgado que os clubes envolvidos na transmissão do Campeonato Brasileiro estariam negociando os direitos de exibição no exterior. O valor da negociação seria de US$ 40 milhões, o que equivale a aproximadamente R$ 210 milhões. Para o jornalista Mauro Cezar Pereira, mais importante do que a quantia tratada, será a chance de expandir o mercado das equipes por diferentes cantos do mundo.

— Importante é a visibilidade. Os times do Brasil raramente são conhecidos lá fora, em qualquer loja de material esportivo é muito difícil de achar algo de time brasileiro, porque os times brasileiros são desconhecidos na Europa, porque não jogam lá, não tem jogos na TV. Então, a possibilidade de o Brasileirão ser visto na Europa e outros continentes é mais importante até do que os valores da negociação -, disse antes de prosseguir:

— Mas vão vender em troca de um trocado ou pensando na visibilidade dos times? É importante que coloquem na grade de programação, não para tapar buraco na TV. Já que os times brasileiros não jogam lá fora, que a TV os levem para Europa, Ásia e África. E o ponto importante é quantos jogos ao vivo passa, para que o Brasileirão não possa ser tapa-buraco em madrugadas.


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Após a divulgação envolvendo essa negociação, o baixo valor oferecido aos clubes chamou a atenção. No entanto, para Mauro, apesar do dinheiro ser pouco, os clubes poderão aproveitar a oportunidade para ganharem visibilidade ‘lá fora’: “A grana pode não ser muita, mas a visibilidade é oportunidade pros brasileiros serem minimamente conhecidos lá fora“, finaliza.

De acordo com o Globoesporte.com, a divisão será feita da seguinte maneira: times da Série A ficarão com cerca de R$ 157 milhões (75%), os da da Série B embolsarão outros 42 milhões (20%), e as equipes da Série C levarão os R$ 10,5 milhões restantes (5%). A maioria dos clubes, no entanto, levaram mais em consideração a chance de consolidar suas marcas na Europa ao dinheiro que entrará em seus cofres.

Nathalia Coelho

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  • Nem sempre concordo com Mauro, mas neste comentário concordo, quando
    a nba, o basquete profissional americano começou não era tão conhecido fora
    dos EUA, depois a medida que se tornou conhecido passou a vender a imagem
    para o mundo inteiro, se tornando uma das mais ricas ligas do planeta, esse também,
    pode ser o início do reconhecimento do futebol dos clubes la fora, hoje apenas a
    seleção divulga isso.

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