Anvisa chama atenção e freia ânimo do Flamengo sobre eficácia de máquina importada para esterilizar colaboradores

IMAGEM: VENÊ CASAGRANDE

Com a possibilidade de retomar às atividades em meio à pandemia do novo coronavírus no Brasil, o Flamengo vem adotando medidas internas de segurança e prevenção. A intenção do clube é tentar resguardar ao máximo seus atletas, funcionários e colaboradores. Desta vez, o Mais Querido adquiriu uma máquina para auxiliar no retorno aos treinamentos no Ninho do Urubu.

Importado da Europa, o produto será responsável por medir a temperatura dos jogadores, comissão técnica e funcionários que estão envolvidos com as atividades no centro de treinamento. No entanto, o equipamento que só deve chegar ao Brasil em junho, recebeu alguns alertas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo informações divulgadas pelo Uol Esporte, a entidade emitiu uma nota na qual afirma “faltar evidências científicas” de que o uso dessas estruturas tenham eficácia comprovada no que diz respeito a desinfecção das pessoas. Ou seja, a máquina pode não ser eficaz enquanto medida preventiva contra a Covid-19.

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Conforme indicado pela autoridade sanitária, “a duração de 20 a 30 segundos para o procedimento não seria suficiente para garantir o processo de desinfecção“. Além disso, a nota, divulgada na noite da última quinta-feira (14), reforça que a adoção desse mecanismo “não inativaria o vírus dentro do corpo humano, além de poder causar danos à saúde de quem se submetesse à desinfecção com saneantes aplicados diretamente na pele e nas roupas“.