#COVID19: 26% dos técnicos da Série A do Campeonato Brasileiro fazem parte do grupo de risco, diz portal

FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO

A pandemia mundial do novo coronavírus fez com que atividades esportivas fossem suspensas ou adiadas por todo o mundo. Dirigentes do futebol de diversos lugares estudam, desde então, a melhor maneira de fazer a bola rolar novamente. No Brasil, criou-se a possibilidade de retomar os jogos entre o final de maio e junho, mesmo sem haver um consenso e autorização por parte de todas os poderes envolvidos.

No entanto, 26% dos treinadores do Campeonato Brasileiro, estão na faixa do grupo de risco da Covid-19, com 60 anos ou mais. O número exato é 26,31, como destacou o Globoesporte.com. Ainda de acordo com dados do portal, a faixa de idade entre 50 e 59 anos é composta por 21,05% dos treinadores da Série A. O grupo que compõe a maioria, 42,10%, está na faixa entre 40 e 49 anos. Apenas 10,52% dos técnicos têm idades entre 30 e 39 anos.

O treinador mais velho do Brasileirão é o português Jesualdo Ferreira, do Santos, com 73 anos. Jorge Jesus, do Flamengo, tem 65 e, desse modo, também ocupa o grupo de risco da doença. Mister, inclusive, chegou a passar por três testes da Covid-19 ainda no mês de março. O primeiro acusou a presença do vírus, mas a contraprova teve resultado inconclusivo. No ‘desempate’ veio o alívio do ‘negativo’.

Segundo o GE, profissionais do futebol com mais de 60 anos podem ter que trabalhar remotamente quando as competições recomeçarem. Uma possibilidade é que os auxiliares técnicos mais jovens fiquem na beira do gramado e realizem esse trabalho de campo. Apesar da CBF e das Federações regionais decidirem pela volta das atividades, é necessário que os governadores dos estados e os prefeitos das cidades envolvidas autorizem esse retorno.

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No Rio de Janeiro, por exemplo, o governador Wilson Witzel e o prefeito Marcelo Crivella já se posicionaram contra a volta de tais atividades. Ambos prorrogaram as medidas do distanciamento social para o dia 11, havendo possibilidade de estender ainda mais. Tudo vai depender de como a curva de novos casos e mortes por coronavírus estará. E isso, consequentemente, impacta na retomada das atividades dos clubes em seus centros de treinamento.