Por: Paula Mattos
A pandemia Mundial do novo coronavírus suspendeu, por tempo indeterminado, treinamentos e competições esportivas. Com a paralisação das atividades, o Flamengo já começa a sentir o impacto nos cofres e, ainda que na demonstração financeira oficial, o clube cite como “absorvíveis” os impactos, na prática, já adota medidas para contornar a crise.
No documento, o Rubro-Negro diz que “em relação a pandemia do COVID 19 que se alastrou pelo mundo e começou a impactar a região em meados de março, a Administração do CRF fez um teste de stress usando as informações disponíveis e projetando um cenário de interrupção de jogos por até 3 meses. A conclusão é de que os impactos financeiros são absorvíveis e não representam risco de continuidade nas operações. Acredita-se que a situação é transitória e que as receitas do clube, com exceção de bilheteria não sofrerão alterações significativas neste período, podendo ser compensados ainda ao longo do ano.”
Todavia, apesar de garantir que os impactos “não representam risco”, nesta quinta-feira (30), o Mais Querido deu início a uma onda de demissões e 10 funcionários das categorias de base foram desligados. No entanto, o número de rescisões pode chegar a 60. Além disso, o Flamengo conseguiu o aval do Sindicato dos Empregados em Clubes, Federações e Confederações Esportivas e Atletas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro (Sindiclubes), para uma redução salarial, e os empregados que recebem acima de R$4 mil/mês, terão os valores corrigidos.
Além da perda de valores de bilheteria, conforme previsto no balanço econômico, o Mengão também se deparou com uma diminuição da receita de patrocínio. Logo no início da crise da COVID-19, a Azeite Royal rescindiu o contrato com o Rubro-Negro e, além disso, o clube também não recebeu da Adidas, fornecedora de material esportivo, com quem negocia para ajuste das pendências.
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O débito dos patrocinadores já interfere em outras negociações do Mais Querido. Pela diferença de valores recebidos, o Flamengo atrasou o pagamento de parcelas referentes à compra do zagueiro Léo Pereira, junto ao Athlético Paranaense, e do atacante Thiago, negociado com o Náutico. O Rubro-Negro também já abriu conversas com Goiás para ajustar as parcelas referentes ao atacante Michael, um dos reforços para a temporada de 2020.
Apesar de todas as medidas adotadas para a redução do impacto financeiro, o Flamengo resolveu ainda não mexer no salário dos jogadores, que seguem longe do Ninho do Urubu e terão negocição à parte. O período de férias coletivas se encerrou nesta quinta-feira (30), e a previsão era que os atletas se reapresentassem na sexta-feira (01). No entanto, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, prorrogou o isolamento social até o dia 11 de maio.
Agora era hora dos líderes do elenco se reunirem e ELES proporem uma redução deles para manter o emprego dos q ganham menos,dessa vez a diretoria errou feio,cortou quem ganha pouco para manter salários extratosfericos de jogadores…só com salário de Gabriel manteria um funcionário por um ano..
Tu deve ser de algum time falido né “Manezao”, tipo Nanico da Colina que os jogadores nem receberam o salário de Janeiro ainda.
Vergonhosa a atitude do Flamengo de demitir 62 funcionários das áreas mais humildes. Gente pra quem esse dinheiro vai fazer MUITA falta, ao mesmo tempo em que fica pagando milhoes pra esses jogadores. Uma redução de 10% no salário de cada um já sustentava todos esses 62 que foram demitidos. Pela primeira vez na vida, senti VERGONHA de ser rubro-negro