Governador do Rio reforça necessidade de quarentena e não descarta lockdown: “A saúde é mais importante”

FOTO: MARCOS CORRÊA / PR

O governo do Rio de Janeiro deve prorrogar a quarentena no Estado para até o dia 31 de maio, nos próximos dias, segundo informações do Blog do Camarotti. Devido ao aumento de casos do novo coronavírus e um eminente colapso no sistema de saúde, o governador Wilson Witzel determinará a permanência do isolamento social, para tentar frear o contágio da doença.

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“Todos têm que cumprir as medidas que já tinham sido determinadas. Muitos municípios não cumpriram, outros demoraram, na Baixada Fluminense, por exemplo. As pessoas que não estão em serviço essencial devem ficar em casa. O que tem que ser feito agora é fiscalizar, para aumentar a taxa de isolamento. Hoje, ainda estamos em 50%.” – disse Wilson Witzel, ao Blog do Camarotti.

Além da permanência da quarentena, o governo do Rio de Janeiro estuda adotar o “lockdown”, que consiste no bloqueio total do Estado, incluindo o fechamento de vias e proibição de deslocamentos e viagens não essenciais. Em meio a possível implementação dessa medida, o secretário da Casa Civil, André Moura revelou que o governo estuda adotar o “lockdown”, porém ainda não há previsão e se realmente vai ser aplicado.

“A saúde é mais importante. Economia você recupera. Se for necessário, vamos aplicar [o lockdown], mas não neste momento, porque as medidas de isolamento já são muito duras e vamos aumentar a fiscalização para cumprimento das medidas de isolamento”. 

O Flamengo mantém conversas com o governo do Rio de Janeiro sobre o possível retorno das atividades no Ninho do Urubu, mesmo com as medidas de isolamento social. A cúpula Rubro-Negra aguarda as determinações do governador Wilson Witzel sobre a prorrogação da quarentena, para assim tomar alguma atitude sobre a retomada dos treinos. Em uma carta assinada pelos 14 clubes que disputam o Campeonato Carioca, incluindo o Flamengo, ficou claro o desejo de retorno dos treinamentos o mais rápido possível. Apenas o Botafogo e Fluminense não apoiaram a nota.