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Nesta terça-feira (30), o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, concedeu uma entrevista coletiva para tratar sobre a volta de públicos nos estádios. Durante a entrevista, Crivella explicou o planejo de retomada de torcedores e, ainda que o conselho médico tenha permitido o retorno no próximo dia 10, a questão ainda está sem avaliada.
– O prefeito não é autorizado a fazer abertura antes da data autorizada pelo conselho científico. Eles analisam a parte médica, e o prefeito vê a parte de transporte, segurança, política… como a população recebe essas medidas. O conselho diz: dia 10. Não quer dizer que é dia 10. A mesma coisa aconteceu quando dissemos que poderia abrir o shoppings. Teve shopping que não abriu. Estamos analisando, pedindo ajuda da Polícia Militar, se podemos garantir que todo o público estará de máscara e que nos transportes não vai ter aglomeração -, disse o Crivella.
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Os próximos passos para a volta de público nos estádios está no documento chamado “Medidas para o retorno das atividades esportivas – Futebol”, da Vigilância Sanitária do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com o Globo Esporte, o texto prevê, entre outras recomendações, horários de entrada divididos por escalas, sinalização dos assentos e a obrigatoriedade das máscaras de proteção.
Após a entrevista coletiva de Marcelo Crivella, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro emitiu uma nota e informou que, diante do cenário e com a proximidade do fim do Campeonato Carioca, a retomada de torcedores só deve acontecer no Campeonato Brasileiro.
Confira a nota da Ferj
“A Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro teve ciência da fase 3 de flexibilização do Governo Municipal referente às medidas restritivas e, no momento, ainda não dispõe de dados em que possa se basear para opinar sobre a viabilidade imediata da realização de jogos de futebol com a presença de público.
Entende que em algum momento, embora ainda não definido na prática, tal situação deverá vir a se concretizar e para tanto torna-se fundamental um debate, em razão da complexidade do tema, em que possam ser analisadas as diversas variáveis que fazem parte das operações de jogo, com a participação das várias instituições envolvidas no evento (Transporte Público, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Controle Urbano, Secretarias de Saúde, dentre outras…).
E não apenas clubes, federação e estádios, de modo à elaboração de um protocolo e planejamento de ações e contingências com os objetivos de segurança à saúde individual e coletiva, prevenção e combate à disseminação da Covid-19.
Nesta data, a FERJ tem agendada uma reunião preliminar com os médicos dos clubes e representantes da Secretaria Municipal de Saúde e da Sub-Secretaria de Vigilância Sanitária para ouvir desses órgãos subsídios que permitam estudos, na área médica, para que sejam delineadas as diretrizes que possam ser viabilizadas e seguidas quando forem necessárias.
Por questões temporais, face à proximidade do término das partidas do Campeonato Carioca, as conclusões do estudo devem contemplar as competições nacionais, motivo pelo qual a inclusão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nos debates torna-se fundamental.”
Agência FERJ
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