FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO
O mandatário do Flamengo, Rodolfo Landim, anunciou na tarde da última quinta-feira (18), que o presidente da República, Jair Bolsonaro, havia assinado uma medida provisória relacionada aos direitos de transmissão do futebol brasileiro. A MP 984 concede o direito do clube mandante de cada partida a ser o dono de seu direito de transmissão e foi publicada no diário oficial antes da reestreia do Campeonato Carioca. A edição da medida foi muito celebrada pelo mandatário do Athletico-PR, Mario Celso Petraglia.
Em entrevista ao Gazeta do Povo, o presidente do clube paranaense elogiou a atuação de Landim e, disse que para ele, a conquista é de todos os demais clubes da Série A do Brasileirão. Petraglia fez questão de agradecer o ‘trabalho’ feito pelo Flamengo e, além disso, falou sobre a importância da medida provisória para o futebol nacional.
— Primeiro, tenho que agradecer o trabalho que o Flamengo fez, através de seu presidente, Rodolfo Landim, que tomou à frente, e conseguiu isso para benefício de todos os clubes. Em princípio, acho extremamente necessário, positivo, para a vinda de novos players que possam comprar os conteúdos. Quando você tem concorrência, tem procura, o preço sobe – disse antes de prosseguir:
— É um primeiro passo para a modernização da legislação que vem da Era Vargas do desporto nacional. Essa estrutura de confederações, de federações, de clubes amadores e profissionais – e o futebol fazendo parte desse contexto todo, quando é o esporte de 90% da população. Então, queremos uma reestruturação do futebol como um todo. Esse é um primeiro passo -, finalizou.
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O mandatário do Athletico-PR fez questão de ressaltar o quanto a união dos clubes brasileiros pode fazer a diferença para o cenário da modalidade no país. Para Petraglia, apesar da rivalidade – que é normal e sadia no esporte – as equipe precisam se juntar quando o assunto for de interesse comum.
— Tenho dito ao Landim que o futebol brasileiro é Brasil, Rio de Janeiro, Maracanã, Flamengo, do ponto de vista interno e externo. O poder econômico está um pouco mais em São Paulo, mas politicamente o Flamengo nos representa. E estou pedindo para que ele lidere e deixe um legado, não só de o Flamengo ser campeão do mundo, como quase foi em 2019, mas para o futebol brasileiro, pensando na indústria como um todo. Ele está muito empenhado – declarou antes de seguir:
— Claro que nós não temos a cultura do coletivo, ainda existe muita rivalidade, aquilo que foi usado por décadas de dividir para governar. É um absurdo que os clubes não estejam unidos nos seus objetivos, buscar novas receitas. Porque o modelo da televisão que sustentou o futebol brasileiro por décadas, desde a criação do Clube dos 13, em 1987, está esgotado. Foi muito bom, mas chegou no seu limite. O Landim entende que o caminho tem de ser de pensar nos outros. Temos falado em termos filosóficos, da posição do Flamengo, de como tem que ver a modernização e o crescimento de futebol brasileiro. E estamos 100% de acordo – concluiu.
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