Rubro-Negro intensificou sua produção de craques na década de 1980 e teve grande colaboração no tetra, apesar da decepção de 82
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Flamengo e Seleção Brasileira em Copas do Mundo: uma parceria de sucesso. Desde o primeiro Mundial, em 1930, com o atacante Moderato, o Rubro-Negro faz importantes colaborações com o escrete do Brasil. Mas a árdua tarefa deste artigo é elencar os dez maiores jogadores que participaram de uma Copa enquanto defendiam as cores do clube da Gávea. Vamos aos craques!
Zico
Pelo menos entre os flamenguistas, a premissa rodrigueana de que “toda unanimidade é burra” de nada vale. Ainda mais que o maior dramaturgo brasileiro era torcedor fanático do Fluminense. Arthur Antunes Coimbra é o principal ídolo da história do Flamengo e dificilmente isso irá mudar. Ele disputou três Copas do Mundo (1978-82-86) enquanto jogador rubro-negro, mas não conseguiu ajudar a Seleção com um título mundial. A maior tristeza foi 1982, quando o Galinho era o camisa 10 e principal craque de um time recheado de medalhões sob a batuta de Telê Santana. Mas a Itália de Paolo Rossi…
Zagallo
Bicampeão como jogador, técnico em 1970 e auxiliar de Parreira no Tetra. Zagallo é o nome mais vitorioso da história da Seleção Brasileira. Na primeira conquista, em 1958, o Velho Lobo era atleta do Flamengo e titular em um ataque que apavorou o mundo e revelou Pelé, que tinha somente 17 anos na Copa da Suécia.
Júnior
Júnior, carinhosamente chamado de Capacete, gravou até disco para a Copa de 82. Quem não se lembra de “voa, canarinho, voa”? Mas este que é um dos maiores laterais do nosso futebol brilhou intensamente na Espanha, apesar do triste desfecho. Em 1986, ele voltou a ser convocado por Telê, mas como contratado do Torino-ITA.
Brito
Até hoje, muitos lembram a Seleção de 1970 como o melhor time do Brasil em todos os tempos. Entre os titulares, o rubro-negro Brito segurava a barra atrás para os craques da linha de frente, formada por Tostão, Rivellino, Jairzinho e Pelé, atuarem sem preocupações defensivas. Seu vigor físico era tamanho que um de seus apelidos era Cavalo.
Leandro
Assim como Júnior, Leandro é reconhecido como um dos maiores craques do Brasil na lateral-direita em todos os tempos. Foi o dono inconteste da camisa 2 na Espanha (1982). Na Copa do México, em 1986, foi solidário ao companheiro Renato Gaúcho, em um episódio de indisciplina, e acabou cortado. Pior para a Seleção.
Joel
Grande craque rubro-negro nas décadas de 1950 e 60, o ponta Joel começou como titular na campanha vitoriosa de 1958, mas era duro disputar posição com um tal Mané Garrincha. Porém, com 115 gols em mais de 400 partidas vestindo as cores do Flamengo, sua presença é mais que obrigação neste top 10.
Dida
Ídolo de Zico, Dida também fez parte do grupo que conquistou o primeiro título mundial da Seleção Brasileira. Mas figurar entre os 11 num elenco que tinha Pelé, Pepe, Mazzola e Vavá fazendo concorrência no ataque não era nada fácil. De qualquer forma, Edvaldo Alves de Santa Rosa é certamente um dos maiores nomes da história do Fla, sendo, inclusive, o segundo maior artilheiro do clube (264 gols) – atrás somente de seu fã mais importante, o Galinho.
Paulo Cézar Caju
Após sair em litígio do Botafogo, Paulo Cézar Caju encontrou refúgio na Gávea e retribuiu o carinho com grandes atuações e os títulos cariocas de 1972 e 74. Depois de integrar o elenco em 1970, foi novamente chamado por Zagallo para o Mundial de 1974, na condição de uma das grandes estrelas do grupo – ao lado de Rivellino e Jairzinho. Mas a Seleção Brasileira sucumbiu à impiedosa Holanda de Cruyff na semifinal.
Sócrates
Os mais novos não se lembram, mas, depois de sua experiência não muito boa no futebol italiano, Sócrates voltou ao Brasil para jogar ao lado de Zico no Mengão. Como atleta rubro-negro, ele foi novamente convocado para vestir a Amarelinha, em 1986. Tal qual no Mundial anterior, a Seleção teve uma eliminação dolorosa na condição de favorita.
Gilmar
Para fechar a lista, um importante goleiro da história do Flamengo. Campeão Brasileiro em 1992, Gilmar Rinaldi foi reserva na Copa de 1994, o famoso Mundial do Tetra, que teve grandes craques formados nas divisões de base do Rubro-Negro da Gávea, como Bebeto, Aldair, Leonardo e Zinho.
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