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Em fevereiro de 2019, o Flamengo viveu a maior tragédia de sua história: o incêndio no Ninho do Urubu, que culminou na morte de dez garotos das categorias de base. Desde então, o clube ainda não entrou em acordo com todos os familiares das vítimas, e três famílias ainda esperam a indenização do Rubro-Negro, que entrou na justiça para solicitar a suspensão dos pagamentos de pensão às famílias.
Conforme divulgado pelo Globo Esporte, na última sexta-feira (21), a juíza Bianca Ferreira do Amaral Machado Nigri, rejeitou a solicitação do Flamengo para o corte nos valores das pensões destinadas às famílias de vítimas do incêndio no Ninho, que recebem R$ 10 mil/mês. Segundo o veículo, na decisão, a juíza justifica a negativa do embargo “pela simples razão de que o saneamento do processo se dará depois da realização da audiência de conciliação”.
Ainda na decisão, Bianca determina que as partes retornem ao processo em quinze dias, para a “designação da audiência”. Confira a decisão da juíza na íntegra:
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“Rejeitam-se os embargos, pela simples razão de que o saneamento do processo se dará depois da realização da audiência de conciliação, inclusive porque, não havendo provas a serem produzidas pelas partes, a hipótese será de julgamento antecipado da lide.
Aguarde-se, portanto, por quinze dias para que se verifique as orientações do tribunal quanto À designação da audiência e, após, voltem para esse fim.
No mais, o fato de ter o réu, segundo afirma, realizado acordos com parte das famílias dos menores vitimados no incêndio, depois de quase dois anos do evento, nada altera o curso da demanda.
Embora o réu pareça entender que está resolvendo em prazo razoável a situação das famílias, para essas quanto maior o tempo para a solução da questão, mais premidas ficam pela necessidade de receber auxílio financeiro para sobrevivência.”