Atleta do Sesc-RJ/Flamengo denuncia tratamento racista em loja no Rio de Janeiro

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FOTO: MÁRCIO RODRIGUES/ACE

O Sesc-RJ/Flamengo é uma das grandes potências do vôlei nacional nesta temporada. Campeão carioca, o elenco da equipe conta com grandes jogadoras, como a ponteira Drussyla. Mas, infelizmente, a atleta não ganhou as manchetes por suas conquistas: ela relatou um caso de racismo em um estabelecimento no Rio de Janeiro. Em seu perfil no Instagram, Drussyla fez diversos vídeos relatando que ela, e sua família, estavam sendo perseguidas pelo segurança do local.

Toda vez que eu venho nas Lojas Americanas é esse inferno. O segurança já passou por mim umas três vezes. Ele fica me seguindo, essa palhaçada, esse preconceito, só porque eu sou preta. Estou com minha família aqui, todo mundo é preto. É isso, é assim que a gente vive nesse ‘brasilzão’. Toda vez é esse inferno. Minha irmã idem. Toda vez que vem nas Lojas Americanas, a mesma coisa. Quarta vez que (o segurança) passou por mim. Está querendo trabalhar.


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Ainda na sequência, mas já dentro de seu veículo particular, Drussyla deu opiniões fortes sobre esse problema recorrente no Brasil. Além disso, ela criticou veementemente o trabalho do segurança do estabelecimento, e frisou que acontece a mesma coisa com qualquer familiar que vá ao local.

Ele está fazendo o trabalho dele. Ele tem que, realmente, prestar atenção nas pessoas que entram, e tal, mas ficou no meu pé e no pé da minha família. E não é de hoje. Minha irmã vai lá e é a mesma pessoa, que faz as mesmas coisas… seguindo, seguindo e seguindo. O problema não é fazer o trabalho dele, ele está certo. É a forma que ele faz o trabalho dele. Triste. Essa é a realidade que a gente vive.

A ponteira, que já é multi-campeã no vôlei de praia, chegou ao Sesc-RJ/Flamengo na temporada de 2018. No ano seguinte, se destacou muito na equipe carioca e teve a chance de representar o Brasil, mas teve de ser cortada por lesão. Agora a atleta tenta recuperar o nível atingido para levar o Mais Querido a novas conquistas no esporte olímpico.

Após publicação da matéria, a assessoria das Lojas Americanas entrou em contato com a reportagem e pediu o direito de resposta. Em nota, a empresa comunicou que “A Americanas informa que o respeito está na base da sua cultura e que repudia todo e qualquer ato de discriminação”.

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  • Sinceramente acho que estão querendo fazer do Brasil os EUA.
    Também sou negro,mas até que as pessoas não me ofendam com atos e palavras a vida segue.
    Essa jovem jogadora do flamengo par exemplo,
    se estava se incomodando com o segurança,era só fazer aquela pergunta básica: Tá tudo bem cidadão?

  • Meu Deus!. Relaxe e deuxa o segurança fazer o trabalho dele. Ignore . Agora se ele o ofender ou a abordar tome as providrncias. Eu sou negro. Rodaria a lijas toda com um seguranca me acompsnhando. Pois!. Faria ele cansar kkkk. Desnecessário tudo isso na Net.

  • Escolheu logo as lojas Americanas do esquerdista Paulo Lemann?… Escolhe outra que não vai dar em nada!

  • Pimenta no cool dos outros, SEMPRE é refresco né ?

  • Quer encontrar uma mulher para uma noite? Bem – vindo ao — S︆︆e︆︆xc︆︆o︆︆n︆︆t︆︆.︆︆C︆︆o︆︆m

  • e essa querendo transformar as lojas Americanas em um novo carrefour com esse mi mi mi, é mole. Esse povo estão com esse linha ideologica e afim de afundar o país.

  • Vtnc com esse vitimismo …. canso de entrar em mercados e sempre tem algum segurança que fica um tempo t observando ….porra chata pacarai… tudo é racismo…… se alguém que vc não conheça tanto entrar na sua casa, seja a pessoa preta,branca, verde …. vc não ficará de olho !????? Vtnc com esse vitimismo …

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