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Pandemia reduz lucros, mas Flamengo chega a dezembro sem prejuízo no Maracanã

FOTO: DIVULGAÇÃO

Um dos maiores patrimônios da cidade do Rio de Janeiro completou 40 jogos em 2020. É isso mesmo, apesar da pandemia do novo coronavírus, o Maracanã sobreviveu com a renda dos clubes administradores: Flamengo e Fluminense. Não houve a necessidade de inserir dinheiro a mais e, dessa forma, mesmo com as receitas despencando, o estádio resistiu.


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Os cariocas criaram uma empresa Fla-Flu, para administrar em conjunto o Maracanã. O dinheiro destinado à companhia não se mistura com os cofres dos times e só poderá ser retirado se a permissão de uso dada pelo governo do Rio de Janeiro acabar. Além disso, vale destacar que a arrecadação de ingressos também não vai para o estádio, e sim para os clubes, que ficam responsáveis por arcar com as despesas como aluguel, contas de consumo e serviços prestados.

Os camarotes eram, até março deste ano, a principal fonte de receita, cerca de 70%. Os outros 30% eram dos patrocínios. Todos os camarotes foram vendidos em novembro, mas as parcelas mensais foram interrompidas com o fechamento do estádio devido à pandemia.

Durante as 20 partidas com público deste ano, o Maracanã recebeu um total de 681.855 pessoas. As pessoas que compraram os camarotes em 2020 possuem preferência para comprar em 2021 ou quando o público voltar ao estádio. Quanto ao aluguel por jogo, o borderô (lista de títulos, a pagar ou a receber, referentes a bens de consumo ou serviços prestados), da final da Taça Guanabara, por exemplo, mostra a cobrança de R$ 150 mil. Flamengo x Boavista, na fase de grupos, saiu a R$ 120 mil. Nos dois jogos, havia público presente. Hoje, o valor descontado é R$ 30 mil.

Até março deste ano, o custo mensal era de R$ 2 milhões. Atualmente, Severiano Braga, CEO do Maracanã, projeta uma redução de 30%. Segundo ele, gastos com limpeza caíram pela metade pois, já que não há torcedores no estádio, os locais que recebiam um cuidado diário diminuiu.

No entanto, a luz é o principal problema nos custos. A antiga corporação que comandava o estádio, gastava cerca de R$ 1 milhão por mês. Com a empresa Fla-Flu, o custo caiu caiu para R$ 600 mil, de acordo com Severiano. A administração estima que 10% da economia veio após o conserto das placas de energia solar na cobertura, em setembro de 2019.

- Coluna do Fla -

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