FOTO: UOL
No próximo dia 08 de fevereiro, o incêndio nos alojamentos da base no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, completa dois anos. Na última sexta (15), o Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou 11 pessoas pela tragédia e um dos denunciados foi o ex-presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello. O dirigente se pronunciou por meio de nota na tarde deste sábado (16).
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O ex-mandatário disse ainda que a investigação ignorou as petições de sua defesa, ignorando as solicitações de produção de provas e que ao tomar conhecimento da denúncia, ficou decepcionado e perplexo por ser incluído entre os responsáveis.
— Sabe-se lá a razão, mas a verdade é que a investigação ignorou todas as petições de minha defesa, solicitando produção de provas, bem como também ignorou tudo o quanto fora descoberto pela imprensa, numa linha que poderia ajudar a se chegar à verdade dos fatos.
Ninguém da atual gestão foi denunciado. Dois funcionários que ainda fazem parte do quadro atual estão entre os denunciados: Carlos Noval, gerente de transição das categorias de base e Marcelo Sá, engenheiro. A denúncia foi distribuída para a 36ª Vara Criminal. Os outros denunciados incluem ex-funcionários e prestadores de serviços. Para Bandeira, a investigação só se preocupou em achar um culpado pré-determinado.
— Ao que tudo indica, a investigação simplesmente se preocupou em encontrar um ‘culpado’ pré determinado, de maneira conveniente para alguns.
Eduardo Bandeira de Mello e os demais denunciados irão responder pelo crime de incêndio culposo qualificado pelos resultados de morte e lesão grave, apontadas como responsáveis pela tragédia. Ainda estão sujeitos às penas previstas nos art. 250, §2º, c/c art. 258, do Código Penal, com penas de detenção, de 1 ano e 4 meses a 4 anos, com aumento de pena de um sexto até a metade, em razão do concurso formal.
CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA DE EDUARDO BANDEIRA DE MELLO:
“É com profunda decepção e perplexidade que tomo conhecimento da denúncia do MP me atribuindo responsabilidade pela lamentável tragédia e pelas mortes das crianças no Ninho do Urubu, fatos ocorridos quando já não era mais presidente do clube.
Ao longo do nosso mandato, as condições de habitabilidade e de trabalho dos nossos atletas da base foram melhoradas – condições estas que o próprio MP conhecia, acompanhava e concordava – deixando ao fim de dezembro de 2018 os meninos já ocupando as novas e definitivas instalações, as melhores existentes no Brasil.
Sabe-se lá a razão, mas a verdade é que a investigação ignorou todas as petições de minha defesa, solicitando produção de provas, bem como também ignorou tudo o quanto fora descoberto pela imprensa, numa linha que poderia ajudar a se chegar à verdade dos fatos.
Ao que tudo indica, a investigação simplesmente se preocupou em encontrar um ‘culpado’ pré determinado, de maneira conveniente para alguns”.
Tenho certeza de que em juízo minha defesa demonstrará essa profunda injustiça e o Poder Judiciário afastará definitivamente essa imputação absurda.
Reitero minha total confiança nas instituições do nosso país e reforço que nesse processo nada é mais importante do que a tentativa de minimizar a dor das famílias que foram destroçadas por essa tragédia e, mais uma vez, apresento minha incondicional solidariedade.“
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