Dirigente do Flamengo nega versão de Rafinha após fracasso de negociação: “Não é a realidade”

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FOTO: ALEXANDRE VIDAL/FLAMENGO

No último fim de semana, o Flamengo emitiu um comunicado para informar a desistência na contratação de Rafinha por conta das consequências financeiras da pandemia. No entanto, o lateral afirmou que foi vítima de uma ‘guerra política’ devido ao ano eleitoral do clube. A negociação frustrada está movimentando os bastidores do Rubro-Negro e um dirigente veio a público negar a versão do jogador.

Em entrevista ao canal Debate Rubro-Negro, o vice-presidente de relações externas do clube, Luiz Eduardo Baptista, reforçou o posicionamento inicial do Flamengo e garantiu que Rafinha não retornou ao clube devido às questões financeiras. Além disso, Bap enalteceu o lateral e revelou que ‘esportivamente’ a contratação era unanimidade no Rubro-Negro.

– Essa tentativa de se criar uma narrativa diferente visa esconder a realidade. A pandemia afetou de maneira dramática, já é uma realidade. Fizemos o orçamento com premissas desafiadoras, todos no clube sabem. Não podemos assumir novos compromissos. Esportivamente, o Rafinha é uma unanimidade no Flamengo. Quem não ia querer? O que ele entende ter sido a razão para ele não jogar no Flamengo não é a realidade. A própria nota oficial do Flamengo diz isso.


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Como dito, em entrevista ao Seleção Sportv, Rafinha abriu o jogo sobre os bastidores da negociação. Segundo o lateral, após mais de 30 reuniões entre os dirigentes e o seu staff, ele ficou aguardando uma proposta do clube. O jogador afirmou ter flexibilizado ao máximo o lado financeiro alegando, inclusive, que poderia receber somente em 2022 ou quando o público retornasse aos estádios. Por isso, o ex-camisa 13 aponta que foi vítima de uma ‘guerra política’.

– Com certeza eu fui vítima de uma guerra política. Falaram que era parte financeira, e não foi. Eles têm essa guerra, eu não sabia também. Não sabia que chegava a esse ponto. Eu paguei o pato, fiquei 35 dias em casa “cozinhando” esperando tomarem uma decisão. Essas pessoas tinham que ficar ligadas nas atribuições delas, as finanças, comunicação… Não tenho que pagar essa conta. Fui usado nessa guerra.

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