FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Recentemente, o Flamengo adquiriu a postura de investir em peças para reforçar as categorias de base. Desta vez, o nome chega para o sub-15 e com um currículo de chamar atenção. Manu, de 14 anos, retorna de Portugal para assinar o primeiro contrato de formação com o Rubro-Negro e se reintegrar definitivamente ao elenco.
Aos nove anos, o jogador foi aprovado na base do Grêmio, no entanto, o clube gaúcho notificou a Fifa por aliciamento. Devido à idade de Manu, a entidade máxima do futebol não autorizou o registro no Barcelona após o período de testes em 2017. Logo em seguida, o Benfica tentou legalizar o jovem, mas também não obteve sucesso.
O Flamengo monitora a situação de Manu desde meado de 2019, quando um retorno ao Grêmio não deu certo. Sendo assim, os dois clubes fizeram um acordo sobre o percentual de direitos econômicos de quando o jogador puder assinar o primeiro contrato profissional, a partir dos 16 anos. Depois disso, o meia teve uma curta passagem no clube carioca até o início da pandemia e se destacou como titular na geração 2006.
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Prestes a completar 15 anos, Manu, que morava em Portugal com a família, retorna ao Brasil para começar as atividades de treinamento no Rio de Janeiro, sua nova casa. Isso porque, o jogador estava há mais de um ano treinando sozinho.
– Estou muito ansioso com essa volta. Voltar a treinar, jogar, competir… Depois de um ano e meio parado, vou voltar a fazer o que eu mais amo, que é jogar futebol. Treinar sozinho não é a mesma coisa. Estou muito feliz por jogar no Flamengo – disse Manu em entrevista ao Globo Esporte
No Flamengo, internamente, o meia é visto como técnico, inteligente, porém, precisa desenvolver a parte física. José Ferreira, pai do jogador, explicou a escolha e apontou o ‘plano de carreira’ do Rubro-Negro mais sedutor do que Santos e Palmeiras, clubes que tentaram a contratação.
– O reconhecimento do talento dele foi muito gratificante. Ele desenvolveu o jogo e entrou no sistema muito rápido, disputou campeonatos pelo Benfica… A adaptação foi muito boa – e completou sobre o retorno da Europa:
– Só que a frustração nesses cinco anos foi a questão da inscrição que não foi possível por conta da notificação de um clube brasileiro. Um menor que vá para Europa por motivos futebolísticos não pode ser inscrito. Não dá para entender, mas lei a gente cumpre – finalizou o pai