FOTO: MARCELO CORTES/FLAMENGO
Por: Simon Lédo
Dono da maior torcida do Brasil, o Flamengo sempre se apresentou como uma forte marca aliada para marketing. Nos últimos anos, a proporção se tornou maior ainda, por conta dos títulos conquistados e consequente ascensão. Apesar disso, indo na contramão, o clube se encontra atualmente com pendências a tratar relacionadas a patrocínios, afinal, dois dos espaços mais nobres do uniforme da equipe de futebol estão vazios: as mangas e as costas.
Antes ocupada pela MRV, a parte posterior do uniforme ficou vaga na camisa desde a estreia no Campeonato Carioca de 2021, na última terça-feira (02), contra o Nova Iguaçu. No entanto, em dezembro do ano anterior, já era de conhecimento da diretoria que a renovação com a empresa ligada à área de construção civil não seguiria.
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Quanto ao outro espaço, anteriormente ocupado pela Buser, o Flamengo negocia há cerca de nove meses, porém, nada concreto até então. Em julho de 2020, o presidente Rodolfo Landim se pronunciou e garantiu que o clube tinha um leque de opções para fechar acordo.
– A gente está conversando com mais de uma empresa sobre isso, não tem definição, a gente está avaliando propostas. Manga e calção já estão bem avançados, mas temos algumas alternativas e a turma do marketing está no meio do processo de negociação -, disse ele na ocasião.
Segundo informação da repórter Gabriela Moreira, o Fla cobra R$ 10 milhões por cada um dos espaços, fator que pode emperrar os acertos. Sem os patrocínios, o Flamengo se vê longe da previsão orçada, que é de R$ 149 milhões. Vale destacar que a quantia apresenta um aumento de R$ 40 milhões em relação à anterior. Logo, se a ideia era superar, o clube terá trabalho, uma vez que, até o atual momento, o cenário tem sido mais negativo.