Arão relembra dificuldades no Flamengo e abre o jogo sobre críticas da torcida

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FOTO: MARCELO CORTES/FLAMENGO

No Flamengo desde 2016, Willian Arão está a uma partida de completar 300 jogos com o Manto Sagrado. Jogador com mais tempo de clube do elenco atual, o volante recebeu uma linda e justa homenagem do Mais Querido, e relembrou toda a sua trajetória no Rubro-Negro, marcada por altos e baixos, e muitas críticas por parte da Maior Torcida do Mundo.

Em determinado momento (2018), eu sai do time. Depois, reconquistei o meu espaço e, em 2019, mais do mesmo. Eu jogando, a torcida pedindo para eu sair. Chegava mais um treinador, porque para a torcida era: “chegou um treinador, agora eles tiram o Arão.” Era sempre assim, e eu falo isso abertamente, e eles sabem disso. E o Arão se mantinha lá, o Arão continuava jogando, e o Arão continua ajudando a equipe e correspondendo. Porque, de fato, eu vejo muitas pessoas que não gostavam de mim muito pelo lado pessoal. “Eu não gosto porque não gosto”, e tudo bem. Outras pessoas, não. “O Arão já fez jogos bons, ruins, está jogando bem, tem que reconhecer” -, contou o camisa 5, que continuou:


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Uma coisa é crítica construtiva. Você jogou mal, tem que ser criticado, é fato isso, e a gente é cobrado. Outra coisa é pelo lado pessoal… “Porque você e o Arão, tem o cabelo assim…” então, tem que saber levar. Mas, o ano de 2019 foi isso, e se eu tivesse que definir: especial, maravilhoso, uma montanha russa. Quando ela desce, com aquele frio na barriga, com medo, sem saber o que vai acontecer. E no final, quero de novo porque é maneiro demais. Começou com a gente passando por momentos que não sabíamos como ia terminar, e no final do ano, foi maravilho -, relembrou.

Após anos lidando com duras críticas da Nação, com a chegada de Jorge Jesus, em 2019, Willian Arão, finalmente, conquistou o seu espaço no time principal, ganhou a titularidade e, de lá, nunca mais saiu. De jogador questionado à peça fundamental para o funcionamento da equipe, o volante ‘desabrochou’, evoluiu muito ao comando do Mister, e colheu os frutos do trabalho árduo: foi campeão de tudo o que disputou.

Apenas de 2019 para cá, com a titularidade garantida, Arão ergueu nada mais, nada menos, do que oito marcantes troféus, sendo eles: dois Campeonatos Cariocas, dois Campeonatos Brasileiros, duas Supercopas do Brasil, uma Libertadores da América e uma Recopa Sul-Americana, e eternizou o seu nome no glorioso capítulo da história do Flamengo.

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  • Valeu ARÃO, começou de segundo volante e sempre jogou bem, e a torcida, exatamente
    como ele falou, FORA ARÃO, e ele continuava, titular com todos os treinadores. Assim foi
    até 2019 quando chegou o Mister, ai ele foi jogar de primeiro volante, e ganhou tudo que
    apareceu na frente, sempre titular, e boa parte da torcida FORA ARÃO. Veio Ceni e por falta
    de zagueiro foi deslocado da sua posição para a zaga, enquanto os zagueiros de ofício, tipo
    Leo Pereira, Bruno Viana jogam o que nem preciso falar porque todo mundo vê, Arão, tá lá
    humilde fazendo seu papel, e mesmo sem ser zagueiro joga melhor do que os dois acima
    citados. Aqueles que tanto criticaram deveriam ter a mesma humildade e pedir desculpas

  • Eu sempre achei esse cara um baita profissional e um grande jogador porque um grande jogador não precisa ser necessariamente um super craque.

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