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Neste sábado (30), Flamengo e Atlético-MG se enfrentam no Maracanã, em jogo válido pela 29ª rodada do Brasileirão. O cotejo tem cara de decisão, visto que os times são os maiores favoritos à vencer o título da liga nacional. No entanto, apesar de focar apenas no futebol, as diretorias vem em pé de guerra, especialmente por conta da torcida visitante. Dessa forma, momentos antes do duelo, o Rubro-Negro publicou uma nota oficial, a fim de esclarecer sobre o assunto.
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Na nota, o Rubro-Negro rechaça as acusações de ‘jogo sujo’ por parte da diretoria do Atlético-MG. A equipe jurídica do Mengão informou que tomará todas as medidas cabíveis para manter a segurança dos torcedores do time mineiro. No entanto, por se tratar de uma partida tensa, o Mais Querido explicou que não poupou esforços para manter um clima ameno e, especialmente, dentro dos protocolos sanitários.
CONFIRA A NOTA OFICIAL DO FLAMENGO:
“O Clube de Regatas do Flamengo, após ter tomado conhecimento da nota oficial publicada pelo Clube Atlético Mineiro e tendo em vista as descabidas e inverídicas acusações, vem a público esclarecer o seguinte:
1. Desde o início do processo, o Flamengo se mostrou preocupado com a questão da segurança da operação, mas diligente no sentido de atender, da forma mais segura, o pleito do Clube Atlético Mineiro para disponibilização da carga de ingressos destinada à torcida visitante.
2. O Flamengo não mediu esforços com a finalidade de proporcionar um ambiente seguro, seja do ponto de vista sanitário, seja no aspecto da segurança física dos torcedores. Para isso, entrou em contato com as autoridades competentes, a fim de permitir que toda a operação fosse autorizada e feita da melhor forma possível, haja vista a complexa realidade que vivemos, em razão da necessidade de adotar protocolos sanitários, que são seguidos rigorosamente, ao menos no Rio de Janeiro.
3. Essa complexidade obriga a adotar um protocolo sanitário que se inicia a partir do momento da compra do ingresso, passando pela vinda dos torcedores atleticanos ao Rio de Janeiro, com a troca dos vouchers por ingressos, bem como com a entrada desses torcedores no estádio e o retorno para a sua cidade. A maior preocupação se verifica no momento da conferência dos documentos e dos comprovantes de vacinação e testagem negativa, o que obriga a permanência da torcida visitante por um período de tempo nas cercanias do estádio. Esses argumentos e outros foram apresentados ao STJD que, em sua análise, entendeu que era possível fazer a operação.
Após essa determinação, o Flamengo imediatamente disponibilizou a carga de ingressos para o Atlético, conforme o solicitado pelo clube.
4. Ocorre que o Clube Atlético Mineiro, em detrimento a todo o protocolo determinado pelas autoridades sanitárias e de segurança da cidade do Rio de Janeiro – protocolo este que, obviamente, está sendo seguido à risca pelo Flamengo e toda a sua torcida – achou por bem solicitar uma nova conduta para este processo de venda e tecer comentários desrespeitosos não só a este clube como ao seu Presidente, que em nada se relacionam com a realidade dos fatos e nada agregam.
5. É importante destacar que o Flamengo cumpriu rigorosamente o que foi determinado pelo STJD e deu a cota de ingressos para venda como requerida pelo Atlético Mineiro. No entanto, o referido clube desistiu de fazer a venda, por ter entendido que não tinha condições técnicas de fazê-la. Para isto, voltou ao STJD solicitando uma modificação da forma de venda para a sua torcida, de modo que o Flamengo a fizesse em seu site. Este pedido foi negado pelo STJD e a venda deverá ser feita pelo próprio Atletico, como eles mesmos haviam pedido.
6. Desse modo, o Flamengo não poderia ficar silente a respeito de uma nota oficial agressiva e divorciada da realidade, que nada agrega ao futebol brasileiro.
7. O Flamengo informa que já tomou todas a medidas necessárias para garantir a segurança dos torcedores atleticanos e seus dirigentes e está sempre à disposição para conduzir esse processo de forma profissional e isonômica, atendendo a todos os protocolos sanitários exigidos pela municipalidade.”