Conheça os candidatos à presidência na eleição do Flamengo para o próximo triênio

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Cerca de sete mil sócios do Flamengo podem votar para escolher o presidente do próximo triênio


Por: Letícia Marques

O Flamengo empatou com o Sport, por 1 a 1, na última sexta-feira (03), pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro carioca virou a chave rapidamente e focou na eleição presidencial que acontece neste sábado (04), na Gávea, sede principal do clube. Ao todo, quatro chapas concorrem ao cargo, e o Coluna do Fla separou os detalhes de cada uma.

O principal nome é do atual presidente, Rodolfo Landim, representando a Chapa Roxa, que tem como vice-presidente, o Rodrigo Dunshee. Os concorrentes são Marco Aurélio Assef, da Chapa Azul, Ricardo Hinrichsen, da Chapa Branca, e Walter Monteiro, da Chapa Ouro. O mandatário eleito comandará o clube no próximo triênio, entre 2022 e 2024.

CHAPA BRANCA: “Flamengo Sem Fronteiras”
Presidente: Ricardo Hinrichsen

O principal nome da chapa é administrador, especialista em marketing esportivo e, inclusive, já foi vice-presidente e diretor-executivo de marketing do Flamengo. No Plano de Governo da chapa, quatro metas estão em destaque: ampliação do quadro associativo; diversificação de receitas; profissionalização da gestão; e foco estratégico na busca de parcerias de investimento. O Coluna do Fla bateu um papo com Ricardo, para conferir basta clicar aqui.

CHAPA OURO: “Flamengo Maior”
Presidente: Walter Monteiro

O concorrente à presidência é formado em Direito e tem participação ativa na vida política do Flamengo. Walter Monteiro foi membro das comissões de finanças do Conselho Deliberativo e do Conselho de Administração do Flamengo. Ele, inclusive, é ligado às torcidas, foi presidente da Fla-RS por oito anos, além de ter sido diretos da Fla-Manguaça.

No Plano de Governo da chapa, quatro pontos são visto como os principais para o próximo triênio: Abertura Plena; Cidadania Plena; Democracia Plena; e Profissionalismo Pleno. O Coluna do Fla realizou uma entrevista com Walter Monteiro, e para conferir basta clicar aqui.

CHAPA AZUL: “Sempre Flamengo”
Presidente: Marco Aurelio Assef

O nome principal da chapa, Marco Aurelio Assef, é considerado um dos principais advogados criminalista e desportivo do país. Não à toa, é membro consultor da Comissão Nacional de Direito Desportivo da OAB Federal. Além disso, Marco é Conselheiro do Flamengo e membro do Conselho de Administração, que, inclusive, foi presidente em 2015. Ele é o sócio benemérito mais jovem do clube.

Marco Aurelio Assef tem compartilhado as propostas da gestão e, entre elas, a principal é a extinção do ‘Comitê de Futebol’, a garantia de melhorias aos sócios-torcedores na compra de ingresso, além da criação da vice-presidência médica. O Coluna do Fla bateu um papo com Marco Aurelio Assef, para conferir basta clicar aqui.

CHAPA ROXA: “UniFla”
Presidente: Rodolfo Landim

Essa é a atual chapa que comanda o clube e está em busca da reeleição. Rodolfo Landim é engenheiro especializado em petróleo e comandou a BR Distribuidora e lançou a OGX. Além disso, o mandatário é sócio do Flamengo desde 1972 e ocupou a vice-presidência de Planejamento e Orçamento no triênio 2013/2015.

Representada por Landim, a Chapa Roxa não disponibilizou o Plano de Governo para o próximo triênio. Em meio a isso, o grupo da situação, através dos dirigentes nas redes sociais, tem destacado os feitos da diretoria desde 2018, quando assumiu a presidência do Flamengo. Cabe destacar que o atual presidente não topou participar de uma entrevista com o Coluna do Fla.

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  • Meteu essa de ”extrema direita” mesmo mermão? Olha só a galerinha progressistas que tiver com raiva de quem a presidência se relaciona, pode torcer lá para o time de Itaquera, eles tem um ótimo relacionamento com o molusco de 9 dedos, inclusive dando um estádio para os gambas,(isso acredito que os canhotos não ficaram com raiva)

  • O que não faz um político com posições “conservadoras” (família, ética, moral, respeito a propriedade, etc…) na cabecinha dos sempre e para todo sempre “mais a esquerda” neste país!!! extrema-direita?!?!?!?! nossa, existe isso no país?! direita?????, ou é conto da carochinha? porque a olhar para o aparelhamento do Estado em que o executivo é uma dama, mais parecida com a “Queen of England”, a última coisa que percebemos é uma “direita”, com muito esforço vemos pessoas que compartilham estes valores, mas não mordem nem assopram, daí, imaginar um grupo de extrema direita?!?!?!? só rindo!!! bem, a parcela “branca” do corpo social do clube, dentro deste raciocínio, são “supremacistas brancos”??? hahaha!!!

  • Aponte as “bobagens”, Rafael! Use o seu direito de expressão para revelar ao mundo a sua sagacidade, refutando o autor das ” bobagens” que você leu! O conceito de “bobagem” é relativo. Para um miliciano, ganhar dinheiro honestamente é “bobagem”; para um negacionista, se vacinar também é ” bobagem”. Depende da concepção do mundo de cada um, da “ideologia”, que orienta a maneira de pensar de TODOS, inclusive a sua, embora você a ela se refira como se sua opinião não fosse também de natureza ideológica. Essa foi a grande ” bobagem” que você escreveu. Grande abraço!

  • Nunca li tanta bobagem ideológica junto em um texto só………..

  • Há uma contradição evidente entre a nação rubro-negra, um universo com 40 milhões de almas apaixonadas, formada em sua ampla maioria por indivíduos pertencentes às camadas populares, com predominância absoluta de moradores das periferias, grande quantidade de nordestinos, negros, pardos em proporção maior até que a da própria população brasileira, e o corpo social do Clube de Regatas Flamengo, formado majoritariamente por membros de nossas elites brancas. A torcida pela vitória do Flamengo pode até unir esses grupos socialmente diferentes, mas na sociedade civil têm geralmente interesses distintos. Gostaria que o futebol, pelo menos, se organizasse independentemente como fundação ou empresa, criando um dispositivo de propriedade semelhança (ou até mesmo idêntico) às ações com direito à voto das sociedades anônimas. O caráter censitário das eleições não desapareceria (quem tivesse mais poder econômico teria mais ações e , portanto, mais votos), mas concederia maior influência aos torcedores comuns dispostos a comprar essas ações com direito à voto nas eleições para essa instituição gestora do departamento de futebol. Os sócios proprietários continuariam decidindo sobre as coisas inerentes à vida social do clube, mas perderiam parte dessa capacidade de se projetar politicamente na sociedade civil a partir da vitória em uma eleição restrita a cerca de 5 mil pessoas, se tanto. Veja só o caso de Landin, ilustre desconhecido até se fazer presidente do Flamengo. A partir daí, passou a usar o seu poder de presidente do clube de maior torcida do Brasil para beneficiar a corrente política de extrema direita com a qual se identifica. Isso, para mim, é um absurdo.

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