“O que determina o mercado não é a nacionalidade”, diz Tite sobre técnicos estrangeiros no Brasil

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Comandante da Seleção Brasileira falou sobre a presença de treinadores estrangeiros no país

Nesta quinta-feira (13), Tite concedeu uma entrevista coletiva para anunciar os convocados para uma nova rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. Durante o evento, o treinador da Seleção falou sobre o aumento do número de estrangeiros no comando do futebol brasileiro.

Eu externei e mantenho minha opinião, pois o que determina o mercado não é a nacionalidade. A qualificação, grandeza, conhecimento, histórico, o que fez e a forma como fez é que são determinantes. O que posso dizer é que hoje a CBF instituiu aquilo que, na minha formação, não consegui. Fui para área de preparação física, atleta, ex-atleta e não tinha cursos para desenvolver. Não tinha outra forma de me capacitar e temos a CBF Academy. A formação do técnico tem que envolver a capacitação. Serve para qualquer um esse processo de evolução -, disse.


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Desde que o Flamengo anunciou a contratação de Paulo Sousa, o assunto sobre a presença de estrangeiros no futebol brasileiro voltou à tona. Vale destacar que, além do Rubro-Negro, Palmeiras e Fortaleza também têm técnicos de outras nacionalidades.

Apenas para esta temporada, Internacional e Atlético-MG também foram ao mercado exterior para buscar um novo comandante. O Colorado acertou a contratação do uruguaio Alexander Medina, e o Atlético-MG segue à procura no próximo técnico após a saída de Cuca.

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  • Aliás, quando o técnico sai do Brasil pra estudar fora se cria um estigma, como se querer aprender fosse algo ruim. Na primeira derrota já ficam perguntando de que valeu ir estudar e perder igual. Ou como diz o Renight, “quem não sabe estuda e quem sabe vai a praia”. Isso quando não se supervalorizam os cursos e formações. Nunca vou esquecer o quanto o “universo Flamengo” se ilidiu com o Muricy Ramalho porque ele havia passado dois meses no Barcelona. Não se tem noção de entender que um técnico com 20 anos de carreira não ia mudar o estilo, não com qualidade, porque ficou uns meses estudando um estilo diferente. Não se tem noção da profundidade que o trabalho do treinador exige.

  • A fala do Tite é ótima pra refletir. Ele fala sobre não haverem cursos para se formar quando iniciou. Em Portugal existem 4 licenças, C, B, A e PRO. Cada uma delas leva 6 meses pra ser tirada. E para tirar a licença seguinte o sujeito precisa passar pelo menos um ano trabalhando junto a alguém que tenha formação igual ou superior a ele. Ou seja, se fizerem as contas direitinho verão que um técnico nível PRO levou pelo menos 5 anos pra conseguir a licença. No Brasil o máximo que existe hoje é a CBF academy, que é um curso de fim de temporada. Depois se perguntam porque o Brasil procura tanto técnicos portugueses. A questão não é a capacidade individual, a questão é que aqui não se trabalha para capacitar o treinador.

  • O “FANTOCHE” deu seu “embromation” e quis enrolar todo mundo!
    Se fosse sério, não precisaria falar nada, depois da convocação. Apenas elogiaria os jogadores, e mais nada.
    “qualificação, grandeza, conhecimento, histórico, o que fez e a forma como fez”. O que falta disso tudo, em Hulk, Allan, e outros brasileiros do campeão nacional? Jair tem jogado mais do que alguns de seus convocados. A zaga do Atlético é melhor do que a zaga que o Fantoche convocou.
    Não falta NADA. O que tem por trás disso é dedo da parte atleticana, da cbf!

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