Mercado: FIFA suspense contratos de atletas de clubes russos e ucranianos; Alan Patrick e Pablo estão na lista

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Alguns destes atletas já despertaram o interesse do Flamengo


Desde o estopim da guerra entre Rússia e Ucrânia, o mundo tem estado bastante apreensivo. E no futebol não é diferente, visto que diversos jogadores atuam nas ligas locais e, no momento, estão ‘sem clube’. Com intuito de resolver a situação, a FIFA publicou um pronunciamento oficial que libera atletas destes certames a assinarem com outras equipes até o fim de julho.


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Com isso, mesmo sem contratar por conta da ação do Banco Central, o Flamengo pode se aproveitar de algumas oportunidades de mercado. Um caso disso é o zagueiro Pablo, que estava no Lokomotiv de Moscou e, agora, pode assinar contrato com o Mais Querido. Vale destacar que as regras variam entre o futebol russo e ucraniano, ou seja, o modelo de suspensão de vínculo do defensor é diferente do meia Alan Patrick, do Shakthar Donetsk, por exemplo.

Os campeonatos foram suspensos após intensa pressão de clubes, jogadores e comissões técnicas. Como muitos destes atletas são selecionáveis para suas respectivas seleções, a perda de ritmo de jogo era terrível. Com as quedas, no entanto, a maioria dos brasileiros deve retornar às terras canarinhas, pelo menos até o retorno dos torneios e/ou o fim da guerra entre Rússia e Ucrânia, no Leste Europeu.

CONFIRA O PRONUNCIAMENTO OFICIAL:

“Após a escalada da invasão da Ucrânia pela Rússia, que levou a uma crise humanitária contínua e angustiante, o Bureau do Conselho da FIFA decidiu – em coordenação com a UEFA e após consulta a várias partes interessadas – alterar temporariamente os Regulamentos sobre o Status e Transferência de Jogadores (RSTP) a fim de proporcionar segurança jurídica e clareza em vários assuntos. Os princípios são estabelecidos sob a forma de um anexo temporário ao RSTP (Anexo 7) intitulado “Regras temporárias relativas à situação excecional decorrente da guerra na Ucrânia” .

No que diz respeito à situação na Ucrânia, a fim de proporcionar aos jogadores e treinadores a oportunidade de trabalhar e receber um salário, e para proteger os clubes ucranianos, a menos que as partes no contrato relevante concordem explicitamente em contrário, todos os contratos de trabalho de jogadores e treinadores estrangeiros com clubes filiado à Associação Ucraniana de Futebol (UAF) será considerado automaticamente suspenso até o final da temporada na Ucrânia (30 de junho de 2022), sem a necessidade de qualquer ação das partes nesse sentido.

A fim de facilitar a saída de jogadores e treinadores estrangeiros da Rússia, caso os clubes afiliados à União de Futebol da Rússia (FUR) não cheguem a um acordo mútuo com seus respectivos jogadores e treinadores estrangeiros antes ou em 10 de março de 2022 e a menos que acordado de outra forma por escrito, os jogadores e treinadores estrangeiros terão o direito de suspender unilateralmente seus contratos de trabalho com os clubes afiliados à FUR em questão até o final da temporada na Rússia (30 de junho de 2022).

A suspensão de um contrato de acordo com os parágrafos acima significará que jogadores e treinadores serão considerados “sem contrato” até 30 de junho de 2022 e, portanto, terão a liberdade de assinar um contrato com outro clube sem enfrentar consequências de qualquer tipo.

Flexibilidade adicional

Além disso, a fim de dar flexibilidade aos jogadores cujo registo foi na UAF ou no FUR e que deixaram ou pretendem sair do território da Ucrânia ou da Rússia em consequência da guerra na Ucrânia, os jogadores estrangeiros cujo registo anterior foi a UAF ou a FUR poderão inscrever-se mesmo que o período de inscrição esteja encerrado na associação do clube com o qual celebrem um novo contrato. Para que esta exceção seja aplicável e proteja a integridade das competições, o registro no novo clube precisa ocorrer antes ou em 7 de abril de 2022. Para proteger ainda mais a integridade das competições, os clubes têm o direito de registrar no máximo dois jogadores que se beneficiaram da exceção.

Proteção de jogadores

Em relação à proteção de menores, os menores que fogem da Ucrânia para outros países devido ao conflito armado serão considerados como cumprindo os requisitos do artigo 19, parágrafo 2 d) do RSTP, que isenta os menores refugiados da regra que impede a transferência internacional de jogadores com menos de 18 anos de idade. A FIFA reitera sua condenação ao uso contínuo da força pela Rússia na Ucrânia e pede a rápida cessação das hostilidades e o retorno à paz.”

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