Árbitro revela como é apitar uma partida com Gabigol em campo: “Muito sanguíneo, muito mental”

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Jogador rubro-negro é sempre monitorado de perto pelos árbitros

A arbitragem brasileira sempre entra em pauta nos noticiários esportivos. Um dos grandes nomes do segmento é Marcelo de Lima Henrique, consagrado árbitro carioca. Em entrevista, o juiz revelou como é apitar uma partida com Gabigol em campo e destaca características principais do jogador do Flamengo.

— É um jogador muito sanguíneo, né. É um jogador muito mental, muito sangue. Se você reparar, por incrível que pareça, eu vi um pouco do jogo ontem (do Flamengo, na Conmebol Libertadores) e eu liguei na hora que ele estava tomando cartão amarelo, e logo em seguida ele fez uma falta. Você viu como o semblante dele mudou? Tem jogador que precisa tomar o cartão amarelo para jogar bola – antes de continuar:

— Tem jogador que precisa ter um limite. É um grande jogador, que também, nunca tive problema com ele. Tem o jeito dele de jogar, tem a resenha dele como outros têm. Tem piores. Tivemos piores pelo caminho. É um jogador que gosta muito de estar com a arbitragem, dialogar. Tem jogador que joga dialogando com o árbitro, tem outros que dialogam para o bem, outros para o mal, outros que querem ganhar vantagem, outros que nem falam com você -, finalizou.

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Gabigol é conhecido pelos árbitros justamente por ser um jogador participativo no jogo. No entanto, um dos momentos mais emblemáticos com a camisa do Flamengo foi no Brasileirão 2020, quando o atacante ficou mais de dez rodadas pendurado, assumiu a responsabilidade, não foi suspenso e embalou o time na conquista do título.

Com Gabi no elenco, e ainda mais maduro, o Flamengo não tem sofrido pela ausência do camisa 9 por conta de suspensão. Nesta temporada, por exemplo, foram seis cartões amarelos em 16 partidas disputadas. O próximo compromisso é pelo Brasileirão, contra o São Paulo, no domingo (17), às 16h (horário de Brasília).

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