Jorge Salgado revelou, em entrevista coletiva, que tenta se aproximar do Templo Sagrado novamente
O Maracanã é um patrimônio gigantesco para a história do futebol nacional. E para os times do Rio de Janeiro, essa paixão aumenta ainda mais, visto que inúmeros fatos célebres do esporte carioca foram escritos no estádio. No entanto, neste momento, apenas Flamengo e Fluminense dirigem o Templo Sagrado, já que venceram a licitação do local. O Vasco da Gama, por intermédio do presidente Jorge Salgado, tenta repartir o domínio, mas sofre com a resistência da dupla ‘Fla-Flu’.
— Estive com o governador do Rio Claudio Castro falando mais uma vez sobre nosso interesse em participar da licitação e voltar ao Maracanã. Conversei com o Rodolfo Landim (presidente do Flamengo) e com o Mario Bittencourt (presidente do Fluminense) algumas vezes sobre isso, eles criam uma certa resistência devido ao número de jogos. Os dois clubes têm mais ou menos 70 jogos para fazer e fica muito apertado para eles cumprirem essa meta – disse, antes de completar:
— Analisando a situação do Vasco, a gente acha que precisa jogar de 10 a 15 jogos no Maracanã. Levei a proposta para o Claudio Castro de dividirmos os três, com o Flamengo e Fluminense me cedendo, cada um, de cinco a sete jogos. O governador ficou de conversar sobre isso com os clubes – finalizou o mandatário do Vasco da Gama.
É isso que Salgado revelou em entrevista coletiva. O mandatário explicou que, por conta do alto número de jogos de Flamengo e Fluminense, Landim e Mário Bittencourt não se animaram com a ideia de dividir a licitação com o Vasco da Gama. O assunto, é claro, passará pelas mãos do Governardor do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, a fim de que possa haver um fim nessa história.
Aproveite a boa fase do Flamengo para lucrar!
A licitação do Maracanã, como mencionado, pertence à Flamengo e Fluminense. No entanto, neste ano, novo contrato deve ser colocado na mesa do Governardor Cláudio Castro, que tem tudo para assinar a oferta que lhe convém. Vale destacar que a dupla Fla-Flu não trouxe problemas ao Templo Sagrado, embora algumas polêmicas de atraso nos pagamentos por parte do Tricolor vieram à tona.