Coluna do Fla
John Textor destacou que, para a liga dar certo, não pode se passar uma ideia de que os grandes terão que ceder aos pequenos
Com diversas contestações à CBF e a forma que a entidade lida com as competições e clubes, o movimento para a formação de uma nova liga do futebol brasileiro ganhou força. No entanto, para algumas equipes, ainda há grande incômodo por conta das divisões de cotas de TV. Contudo, esse não é um problema, para o Botafogo, visto que John Textor, dono do clube, concorda que alguns dos envolvidos recebam mais.
– Estamos falando sobre 40 clubes, certo? O Botafogo está muito mais perto do topo do que da parte de baixo, em todas essas fórmulas. Não penso muito em “nós contra o Flamengo”, eu penso mais em onde estaremos no quadro total, entre primeira e segunda divisões. Nós estaremos na parte de cima. Em relação ao poder econômico do Flamengo, ele existe desde antes da minha chegada. Eu não posso fazer nada em relação ao fato de que eles têm 40 milhões de torcedores e 200 milhões de dólares em faturamento. É o que é. Mas quando você forma uma liga nova, veja, o socialismo não funciona -, disse ele, em entrevista ao Globo Esporte.
Saiba como se dar bem duplamente com vitórias do Flamengo!
– Eles não podem perder dinheiro nos primeiros anos para que os pequenos se sintam bem. Isso é algo que aconteceu por muitos anos e não sem razão. Eles têm uma grande e bem-sucedida organização, eles têm sido maiores e melhores. Nós odiamos isso, como rivais, mas é a verdade -, completou na sequência.
A criação da nova liga, batizada como “LIBRA“, está em ponto avançado, porém, ainda há clubes que não concordam com a parte financeira. Exemplos disso são o Goiás e o Athletico Paranaense, ambos da Série A. Apesar disso, outras equipes como Flamengo, Palmeiras e Santos demonstram otimismo e esperam a formalização da liga aconteça em breve, envolvendo os 40 times das séries A e B.
7 Comentários
A divisão de cotas de acordo com a torcida e o desempenho no campeonato é o mais correto, quem vai se interessar em um campeonato sem Flamengo e Corinthians, os coadjuvantes pouco importam? Os outros times com torcidas menores que têm que correr atrás de torcedores e verbas.
Discordo. Um campeonato deveria promover condições (e recompensas) iguais ou próximas disto, para tornar a competição equilibrada e vibrante. Se passarmos a fazer pagamentos diferenciados, daqui a pouco só teremos 2 ou 3 clubes de elite e o restante mendingando por migalhas. Que cada um faça proveito da força da sua torcida à sua maneira, com ações de marketing e propostas comerciais que vão de encontro aos interesses de todos!
Pensamento de primeiro mundo é outra coisa
“quando você forma uma liga nova, veja, o socialismo não funciona”, diz JOHN TEXTOR, DONO DO BOTAFOGO!
Lidar com pessoas inteligentes facilita os processos da vida. Na verdade, SOCIALISMO é uma utopia em que o grupo que comanda é totalmente capitalista!
Parabéns Textor! Somos mais de 40 milhões. Pena, que a diretoria do Flamengo não respeita sua própria torcida. Eu cancelei meu sócio-torcedor e com esse técnico e essa administração PODRE DO MARCOS BRAZ, não volto. Ser “viúvia” do JJ é um privilégio. Ruim mesmo é insistir em inconsistências e esquemas podres como o Flamengo está insistindo.
Se levarem em conta o socialis, a LIBRA vai virar uma venezuela falida
Esse ganhou meu respeito. “Dirigente” lucido.
“O socialismo não funciona”. É isso. Perfeito.