Jovem de 14 anos não aceita acordo e segue com processo por agressão de judoca na Gávea

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Vítima deseja continuar com processo, e caso volta ao Ministério Público do Rio


Por Tulio Rodrigues

Ocorreu na tarde dessa terça-feira (14), no Juizado Especial Criminal, a audiência preliminar virtual, entre Daniel Nazaré, judoca do sub-21 do Flamengo, e o atleta da base, de 14 anos, que acusa o companheiro de clube de lesão corporal. Não houve acordo entre as partes, pois a vítima deseja seguir com o processo, que volta ao Ministério Público do Rio de Janeiro.Seguindo a proposta de transação penal, o Ministério Público pode apresentar uma pena alternativa a Daniel Nazaré, como serviço comunitário ou entrega de cestas básicas. Caso aceite o cumprimento da pena antecipada, o processo pode ser arquivado. O MPRJ tem ainda a prerrogativa de não apresentar a medida e seguir com os trâmites legais, com produção de provas até a sentença.
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A tentativa de acordo partiu de Daniel Nazaré, que estava desacompanhado de um advogado. Ele ainda chegou a perguntar como fazer para conseguir ter acesso a um defensor público. Já o menor, teve a companhia do seu pai e estava sendo assistido por um representante legal.ENTENDA O CASO: No dia 17 de março, durante um treino do Judô, na Gávea, um atleta do sub-15, de 14 anos, faixa roxa, participou das atividades com judocas do sub-21. Algo considerado normal e que já havia ocorrido outras vezes. Por volta das 18h30, Daniel Nazaré (100kg), 20 anos, esportista de alto rendimento e graduado com a faixa preta, chamou o menor (50kg) para treinarem juntos.Segundo o que consta no Registro de Ocorrência feito na Polícia Civil, Daniel entrelaçou o kimono no pescoço do jovem de 14 anos, enquanto dava “mocas” em sua cabeça e apertava o seu nariz para que não respirasse. O menor estava imobilizado e também chegou a ser agredido por outros atletas — não identificados — com socos e tapas. Ele quase perdeu a consciência.Daniel não atendeu aos pedidos do jovem atleta para que parasse com as agressões e disse ter feito um “batizado”, mesmo com o menino treinando no Flamengo desde os nove anos de idade. O caso foi divulgado inicialmente pelo blog “Ser Flamengo”.
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  • Ta no direito dele, isso serve de liçao pro Flamengo não da tanta liberdade a seus atletas, pois precisa ficar em cima precisa cuidar, ja é o segundo caso de algo ruim com atletas menores, po meu mengao a diretoria vacila demais.

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