Tragédia ocorrida em 2019 segue sendo discutida judicialmente
No dia 08 de fevereiro de 2019, o Flamengo teve o dia mais triste de sua história. Um incêndio ocorrido no Ninho do Urubu vitimou, de forma fatal, dez adolescentes das categorias de base. Desde então, há um imbróglio judicial envolvendo, sobretudo, a questão financeira. Agora, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro teve recurso aceito, para que o STF (Superior Tribunal Federal) se torne o responsável por julgar o pagamento de pensões por parte do clube.
Até dezembro de 2020, o Flamengo mantinha o pagamento mensal às famílias de vítimas fatais. Entretanto, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou que a pensão poderia ser suspensa e, junto a isso, o valor pago para as famílias dos sobreviventes passou a ser de cinco salários mínimos.
Tanto a Defensoria Pública quanto o Ministério Público já haviam solicitado o julgamento ao STF em 2021. Além do Superior Tribunal, o recurso também corre no Superior Tribunal de Justiça, desde o fim do ano passado. Sendo assim, é possível que uma nova decisão volte a obrigar o Flamengo a realizar o pagamento de pensões.
Até então, com três anos e quatro meses desde a tragédia, o Flamengo acertou o pagamento de indenizações às famílias de nove das 10 vítimas fatais: Arthur Vinicius, Athila Paixão, Bernardo Piseta, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Samuel, Pablo Henrique, Vitor Isaías e Rykelmo. Além disso, o acordo com os 16 sobreviventes também já foi fechado. Resta apenas a decisão junto à família de Christian Esmerio, que ainda não se entendeu com o clube.